Economia

Inteligência Artificial entra na média e pequena empresas do país

Para se destacar no mercado e ter a chance de competir com grandes companhias, as pequenas e médias empresas começam a se render ao uso da automação de processos. A tecnologia, na chamada “indústria 4.0”, visa tornar os negócios mais ágeis, com o aumento de produtividade, qualidade e redução de custos.

No segmento logístico, o principal desafios das empresas é fazer com que a mercadoria chegue ao consumidor de forma rápida e segura. E para isso, é preciso inovar. A expectativa é que os lojistas do varejo eletrônico invistam em formas de aprofundar a experiência do cliente, apostando em tecnologias móveis, aplicativos e aprimoramento de sua logística, que são as maiores demandas da atualidade por parte dos consumidores.

Estudos internacionais indicam que com a ajuda da Inteligência Artificial (IA) a logística mudará o seu modelo operacional, passando de reativo para proativo e preditivo, algo que irá gerar melhores perspectivas, a custos favoráveis, em atividades administrativas e operacionais, orientadas para o cliente.

As tecnologias de IA podem, por exemplo, usar o reconhecimento de imagem avançado para rastrear a condição de envios e ativos ou prever flutuações de volumes antes de ocorrerem. Esta inovação aumenta as capacidades humanas, mas também elimina o trabalho de rotina, o que mudará o foco da força de trabalho na logística para um trabalho mais significativo e de maior valor.
Segundo Evilásio Garcia, CEO da AgileProcess, a tecnologia vai mudar as tradicionais cadeias de valor da logística e os ecossistemas, o que permite remodelar as empresas, indústrias e economias. “Ao alavancar a utilização de IA nos processos centrais, as empresas podem investir mais nos imperativos do crescimento estratégico. Além disso, podem libertar os colaboradores para outras áreas estratégicas e de valor acrescentado, bem como estimular a melhoria de outras capacidades”. (#Envolverde)