Pioneiro no Brasil, criado em 1992, festival retoma debate com foco em experiências que propõem soluções para as tensões contemporâneas
Até 20 de fevereiro, o Ecocine – Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos recebe inscrições de filmes para a mostra de 2021, que acontecerá entre 22 e 29 de março. O tema deste ano será “Liberdade”, valor que tem sido alvo de ataques, e cuja sobrevivência se agravou com a pandemia covid-19. A cineasta Ariane Porto, criadora e presidente de honra do festival, propõe enfrentar as questões indo direto à solução: “Buscamos exibir, neste ano, iniciativas que tragam ânimo, o público precisa ter esse fôlego, pois os problemas estão por toda a parte, o Ecocine vem trazer um alívio com experiências afirmativas de como melhorar o mundo.”
KK Araújo, diretora e curadora do festival, relata seu entusiasmo com a edição online, e o tema motivador, evitando a repetição do caos: “Em poucos dias, temos quase mil títulos inscritos, o que mostra a resistência da produção cinematográfica ao cenário adverso em termos de financiamento cultural e movimentação social, e o engajamento dos criadores em busca de respostas para as questões do meio ambiente e dos direitos humanos, em tempos tão críticos.”
Em torno do tema central “Liberdade”, serão selecionados filmes “que retratem nações e juventude indígenas, o combate ao racismo estrutural e o respeito à diversidade, seja étnica, de gênero, a diversidade humana”, diz a curadora. “Os filmes devem trazer esperança para as pessoas, que se sentem sob ameaça constante, mostrando iniciativas de controle da pandemia, preservação dos ecossistemas e atenção às urgências dos jovens: educação, oportunidades e internet livre”, conclui KK Araújo.
As inscrições podem ser feitas pelo site ecocine.eco.br
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