Andrea Azevedo, diretora do Fundo JBS pela Amazônia, vai debater sobre mitigação de riscos climáticos no bioma durante a 29ª Conferência Anual da Sociedade Internacional de Florestas Tropicais
O reflexo das mudanças climáticas na Amazônia e na dinâmica das comunidades que vivem da floresta será um dos principais temas da 29ª Conferência Anual da Sociedade Internacional de Florestas Tropicais, na Universidade de Yale (ISTF, na sigla em inglês), em New Haven, Connecticut. Para debater o assunto, o evento convida a diretora do Fundo JBS pela Amazônia, Andrea Azevedo, para o painel “Povos da Floresta: Impactos e Adaptações das Mudanças Climáticas”, em 3 de fevereiro, a partir das 13h15 (horário local).
Andrea, que também é membro do Comitê de Governança Concertação pela Amazônia e do conselho consultivo da Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil), vai traçar um panorama da influência da crise climática nos meios de subsistência dos povos da maior floresta tropical do planeta. De acordo com a diretora, o desmatamento é o grande responsável pelas altas concentrações de carbono e o aumento da temperatura, afetando o solo e a água, a biodiversidade e as atividades das comunidades locais. “A degradação ambiental reduz a disponibilidade de serviços ecossistêmicos. É preciso fomentar arranjos produtivos para além dos convencionais, que valorizem a floresta em pé e que mitiguem os efeitos das mudanças climáticas. Em paralelo, é necessário executar ações de adaptação para reduzir a vulnerabilidade das comunidades. Isso só é possível com o apoio da ciência, com o fortalecimento das cadeias produtivas e da bioeconomia. Este é o elo que fomentamos no Fundo JBS pela Amazônia. Assim, podemos escalar negócios de impacto positivo para as comunidades locais e de maior atratividade que aqueles atrelados ao desmatamento”, afirma.
Também vão participar do painel a professora de Paisagens Tropicais e Meios de Subsistência da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), Agnu Boedhihartono, e Brendan Fisher, professor na Universidade de Vermont (Rubenstein School of Environment and Natural Resources). O debate será mediado por Eva Garen, diretora de programas da Environmental Leadership and Training Initiative (ELTI)- Yale.
Este ano, o ISTF, referência em debates em torno dos impactos socioambientais e econômicos nos ecossistemas das florestas tropicais há 28 anos, terá como tema central “O Futuro das Florestas Tropicais: Impactos Climáticos, Interconectividade e Adaptação”.
A conferência reunirá, ente os dias 2 e 4 de fevereiro, perspectivas atuais sobre as mudanças das paisagens das florestas tropicais devido a feedbacks climáticos contínuos, como as comunidades podem se adaptar a essas mudanças e de que forma os mercados e o poder público podem apoiar com esforços de mitigação e resiliência. Mais detalhes sobre o evento no site 2023 Conference Agenda | International Society of Tropical Foresters Annual Conference (yale.edu).
Sobre o Fundo JBS pela Amazônia
Criado em 2020, o Fundo JBS pela Amazônia (FJBSA) é uma organização sem fins lucrativos que apoia e financia projetos que promovem a conservação ambiental e o investimento de impacto na Amazônia. Os três eixos de atuação são Ciência e Tecnologia, Cadeias Produtivas e Bioeconomia. Juntos, eles fortalecem, sobretudo, a cadeia da pecuária em sistemas agroflorestais ligadas à agricultura familiar, apoiam o acesso a recursos financeiros para negócios que valorizam a floresta em pé e incentivam a ciência e a tecnologia em projetos voltados para a mobilidade, conectividade e energia.
O FJBSA financia, atualmente, 17 projetos. Até 2030, estas e outras iniciativas devem impactar 30 mil famílias e conservar 4,5 hectares sob manejo melhorado.
A instituição é aberta a contribuições e parcerias de associações da iniciativa privada, terceiro setor e grupos multistakeholders. A JBS se compromete a igualar a contribuição feita a cada doação até atingir R$ 500 milhões.
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