Aventais descartáveis foram substituídos pela opção de tecido com hidro-repelência, que garante mais segurança a equipe médica, enfermagem e pacientes e pode ser utilizado até 50 vezes
A pandemia da Covid-19 trouxe muitos desafios para pessoas e empresas de todo o mundo. Um deles, foi a gestão de resíduos em um momento de maior geração de lixo. Diante disso, o Hospital Nove de Julho buscou alternativas sustentáveis, entre elas, a implementação de aventais reutilizáveis. O hospital alcançou a marca de 1,7 milhão de aventais descartáveis economizados após dois anos da pandemia – a quantidade representa mais de 60 mil sacos de lixo de 100 litros de resíduos infectantes que seriam encaminhados para tratamento e descarte adequado.
O número foi conquistado após ação sustentável implementada pela área de Governança e Suprimentos do hospital, que identificou, com o início da crise sanitária, uma demanda futura que poderia prejudicar a operação do hospital e optou pela adoção desse EPI reutilizável após processo de higienização em lavanderia hospitalar.
De janeiro a dezembro de 2021, mais de 1.044.000 milhão aventais de tecido com hidro-repelência foram utilizados. O material, usado principalmente pelos colaboradores da assistência direta à pacientes, passa por um processo de impermeabilização para garantir a segurança e permitir o reuso. Todas as etapas do deslocamento da peça são monitoradas pelo time de Governança, já que cada avental possui tecnologia RFID (chip implantado em cada avental), que permite o rastreamento. O coordenador de Governança e Hotelaria do Nove de Julho, Vitor Silva, explica que essa iniciativa é muito importante para um hospital com uma operação de grande porte.
“Tivemos que tomar decisões rápidas após o início da pandemia. Uma delas foi o descarte de matérias hospitalares. Implementamos a iniciativa sustentável a partir do primeiro mês da crise sanitária. Após dois anos, atingimos um número expressivo de equipamentos que evitamos o descarte. Para um hospital como o Nove de Julho, que gera quatro toneladas de resíduos diariamente, uma ação como essa tem um impacto econômico significativo para o hospital e para a natureza”, diz Silva.
De acordo com o diretor do Hospital Nove de Julho, Bruno Alves Pinto, os resultados dessa ação são uma inspiração para novas iniciativas sustentáveis. “A sustentabilidade é uma preocupação constante para nós. Buscamos aprimorar nossos processos a trazer novas alternativas nesse sentido”, conta. Além da adoção dos aventais reutilizáveis, outras ações vêm sendo tomadas nos últimos anos. Hoje, em um processo específico de logística reversa, 90% das embalagens de álcool em gel adquiridas pelo hospital são reaproveitadas e retornam como insumos para a instituição. O Nove de Julho também conta com processos reciclagem em todos os ambientes, com métodos específicos para papelão e filmes de raio-x.
Sobre o Hospital Nove de Julho
Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital Nove de Julho é referência em medicina de alta complexidade com destaque para as áreas de Neurologia, Oncologia, Onco-hematologia, Gastroenterologia, Urologia, Trauma e Ortopedia. Com cerca de 2,5 mil colaboradores e 5 mil médicos cadastrados, o hospital possui 470 leitos, sendo 110 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva. O centro cirúrgico inclui três salas para cirurgia robótica e a Sala Inteligente, que permite a realização de cirurgias em sequência. Além disso, oferece atendimento ambulatorial no Centro de Medicina Especializada com mais de 50 especialidades e 12 Centros de Referência.
A Instituição possui certificação internacional de qualidade pela mais importante acreditadora do mundo, a Joint Commission International — JCI, desde 2012 e, atualmente é o único hospital no mundo que possui um Programa de Cuidados Clínicos em Transplante de Medicina Óssea — TMO, certificado pela JCI. O Hospital Nove de Julho pertence à Dasa, o maior ecossistema de saúde do Brasil, que tem mais de 10 hospitais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
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