Por Andréia Vitório, Agência Eco Nordeste –
Questões de gênero e a importância da ciência são pautas do momento. O que muita gente pode não saber é que, se depender das mulheres, as pesquisas no Brasil não param. De acordo com o Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), elas representam 54% dos estudantes de doutorado no Brasil, número que subiu 10% nos últimos 20 anos. Quando o assunto é Ciências da Vida e da Saúde, as mulheres também lideram, ocupando 60% das vagas.
Não é só o número que surpreende. A dificuldade enfrentada também é grande: “ambientes hostis a mulheres fazem com que muitas desistam dos seus sonhos. Raramente ocupamos posições de poder nos centros de pesquisa e os recursos disponibilizados para iniciativas desenvolvidas por mulheres ainda são menores do que os alocados para projetos liderados por homens. Muitos espaços estigmatizam a maternidade e não oferecem apoio necessário para que pesquisadoras possam conciliar maternidade e ciência. Assédios sexuais e morais, entre tantos outros problemas que assolam o Brasil, também permeiam a área”, conta a cientista Luciana Leite.
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