Quarenta jovens envolvidos na cadeia produtiva do cacau participarão da primeira edição do Programa Cacauicultores do Futuro, que acontecerá entre os dias 13 e 17 de dezembro, em Linhares, no norte do Espírito Santo.
Consciente dos desafios da cadeia do cacau, a Nestlé, em parceria com o Instituto Ampliê, lança o programa Cacauicultores do Futuro. De forma inédita, o projeto tem como objetivo preparar jovens produtores para a sucessão rural, promover ações para uma produção mais sustentável e auxiliar na manutenção da cadeia produtiva do cacau, proporcionando, assim, maior competitividade e consolidação do mercado.
No total, 40 pessoas do Espírito Santo, com idades entre 16 e 29 anos, foram escolhidas por meio de uma seleção realizada pelo comitê do projeto, em conjunto com o Instituto Ampliê. A capacitação será gratuita, promovendo o desenvolvimento e auxiliando a cadeia do cacau a se manter atualizada e com profissionais qualificados. “Queremos que essas pessoas concluam o curso com uma visão integral da cadeia produtiva do cacau, entendendo a relevância desse mercado para o país. Atualmente, o Espírito Santo é o terceiro maior estado produtor de cacau do Brasil, região com potencial para que jovens bem preparados exerçam a sucessão familiar e se tornem grandes produtores”, diz Igor Mota, gerente de Agricultura da Nestlé Brasil e líder do Cocoa Plan –programa global de sustentabilidade da Nestlé para a cadeia do cacau.
O programa de formação profissional será realizado em formato presencial e será dividido em cinco módulos que vão abordar temas como a valorização da família produtora, a importância da adoção de práticas regenerativas na cadeia do cacau, novas tecnologias e as oportunidades de mercado. Os participantes terão a oportunidade de visitar propriedades modelos como a Fazenda Três Marias e São Luiz, além da Fábrica de Chocolate e o Museu da Garoto, em Vila Velha, no Espírito Santo.
Ainda como parte da programação, os jovens também vão participar de palestras com grandes nomes da área, como Felipe Villela, fundador reNature, consultoria especializada em agronegócio regenerativo; Paulo César Lima Marrocos, membro da CEPLAC – Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira; Stefany Sampaio, Engenheira agrônoma, apresentadora e colunista do Agro Business – TV Vitória; o consultor Josias do Amaral, da Labor Rural, entre outros convidados.
“Esse projeto foi idealizado com carinho para conectar jovens do cacau e fazer com que eles entendam que existe possibilidades dentro da cacauicultura 4.0. A formação engloba desde campo até além da porteira, dando subsídios aos jovens para impactar e propor soluções inovadoras para a cadeia produtiva. Uma parceria com a Nestlé, que reforça o nosso compromisso em transformar vidas por meio do agronegócio”, ressalta Stella Silveira, Diretora do Instituto Ampliê.
O cacau tem ganhado espaço entre os produtores capixabas, aumentando ainda mais a importância da inclusão familiar nessas produções. Dados do Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural), de 2020, indicam que o Espírito Santo produz oito mil toneladas da amêndoa por ano. No momento, a maior parte da produção está concentrada em Linhares, onde acontecerá o curso de capacitação, mas a área está expandindo para mais de 50 municípios produtores.
“Nosso desejo é que o projeto ganhe ainda mais força e seja implementado nas outras regiões produtoras de cacau no próximo ano”, finaliza Igor Mota.
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