De maneira pioneira, grandes empresas brasileiras passarão a utilizar Índice ESG de Equidade Racial para
mensurar e combater o racismo e a desigualdade racial
O Pacto de Promoção da Equidade Racial, iniciativa inovadora que chegou para revolucionar a forma que as empresas e investidores institucionais podem contribuir para equacionar o problema da equidade racial no Brasil, daqui para frente, anuncia a adesão de 15 importantes companhias à iniciativa. São elas: Movile, Movile Pay, Play Kids, Afterverse, Ifood, Sympla, Zoop-, Ambev, Banco Fibra, Cesar, Gerdau, Senai, Sesi, Suzano e Vivo.
“A adesão de todas essas companhias ao Pacto é um marco na nossa história e nos enche de esperança em relação ao futuro. Pela primeira vez, estas grandes empresas brasileiras irão utilizar o Protocolo ESG Racial para mensurar e combater o racismo e a desigualdade”, diz o Diretor Executivo do Pacto, o Gilberto Costa.
Segundo a Superintendente Executiva da Área de Pessoas do Banco Fibra, Maria Inês Pastori, essa é uma iniciativa que faz parte do Plano de Ação ESG 2022 e da estratégia para aumentar a diversidade e a inclusão no banco. “Ter ações afirmativas que reforçam nossa vocação de ser uma empresa multirracial, geram orgulho e fortalecem a nossa cultura organizacional”, afirma.
Já a Ambev criou um comitê de especialistas externos, em 2020, para tratar exclusivamente a equidade racial e assumiu um compromisso público dentro desta jornada, que envolve objetivos de representatividade negra em contratações e promoções, conscientização interna e ações para fomentar a diversidade e inclusão no seu ecossistema de parceiros. “De lá para cá avançamos em todas essas frentes, mas sabemos que ainda há muito a ser feito. Por isso, aderimos ao Protocolo ESG Racial, para nos ajudar a mensurar o que já fizemos, como estamos e como ainda podemos avançar para promover a equidade racial dentro e fora da Ambev”, explica Carla Crippa, Vice-presidente de Relações com a Sociedade da Ambev.
Como uma marca inclusiva e que tem a diversidade em seu DNA, a Vivo entende a importância de ter uma cultura com mais pluralidade e representatividade na companhia. “Acreditamos que a diversidade de pessoas, vivência, culturas, comportamentos, habilidades e atitudes é um diferencial de inovação, que reflete a sociedade em que vivemos. A nossa expectativa com o selo é evoluir cada vez mais o nosso compromisso com uma sociedade mais equânime, diversa e inclusiva, por meio de indicadores sólidos e aprendizados acumulados”, ressalta Niva Ribeiro, VP de Pessoas da Vivo.
Para a Suzano, aderir ao Pacto é mais uma maneira de avançar em sua agenda de equidade racial. “Assumimos o compromisso de atingir 30% de pessoas negras em cargos de liderança sênior até 2025 e poder contar com novas ferramentas e trocas de experiências será um diferencial para obtermos sucesso nessa jornada. O futuro é agora e temos que agir com cada vez mais contundência”, destaca Marcelo Bacci, que além de CFO é sponsor do Grupo de Afinidade (GA) de Pessoas Negras da Suzano.
A Movile foi uma das primeiras empresas a assinar o Pacto de Promoção da Equidade Racial e, segundo seu CEO, Patrick Hruby, a experiência tem sido de muito aprendizado e responsabilidade. A diversidade é parte da cultura e uma iniciativa de extrema importância para o legado que a companhia quer deixar para a sociedade. “Compreendemos a necessidade de mais organizações aderirem ao movimento para acelerarmos a transformação que desejamos. Nesse contexto, sermos os primeiros, nos permite aprender e, ao mesmo tempo, apoiar o Pacto com feedbacks para juntos estimularmos outras empresas, incluindo nossas investidas, a abraçarem essa causa, além de criar oportunidades para o avanço da diversidade e inclusão racial nas organizações”, ressalta Hruby.
O Pacto é uma iniciativa apolítica, com o objetivo de somar esforços com outras iniciativas e organizações em prol da redução da desigualdade racial. Estimula e propõe relações éticas saudáveis entre as empresas e os empreendedores, seja através de ações afirmativas e /ou investimento social privado pautado na melhoria da qualidade da educação pública e a formação de profissionais e negros. “A missão da associação é unir forças com as empresas, instituições e a sociedade civil para desmantelar racismo estrutural brasileiro, promover equidade racial e a diversidade, além de contribuir para a transformação da história do nosso país”, destaca a CEO do Instituto Feira Preta/Pretahub, Adriana Barbosa.
Recentemente, a Associação Pacto da Equidade Racial lançou também o Índice ESG de Equidade Racial Setorial. A metodologia foi desenvolvida para estabelecer um parâmetro para cada segmento da economia nacional e servir como referência para as empresas que desejam combater a desigualdade racial. O índice dá uma diretriz para que as empresas possam estabelecer suas próprias metas de desenvolvimento e perseguir seus objetivos, com o suporte do Pacto. Traz referências para as companhias, além de ser um instrumento extremamente inédito. “É mais uma ferramenta disponível para auxiliar as empresas nessa jornada que é o combate ao racismo, por meio de estatísticas”, conclui Gilberto Costa.
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