Durante o G20, a Diretora Geral da UNESCO, Audrey Azoulay, e a Diretora da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto, oficializaram o reconhecimento do trabalho do Instituto-E. O projeto foi destacado por suas ações inovadoras nas dunas de Ipanema e Leblon, localizadas na Reserva da Biosfera da UNESCO na Mata Atlântica.
A UNESCO classificou a iniciativa como um exemplo de Restauração Cidadã, reforçando a importância da participação da sociedade civil na conservação da natureza e ampliando a visibilidade global do projeto.
Impactos Ambientais e Sociais do Projeto
O projeto do Instituto-E atua na recuperação da Mata Atlântica, o maior bioma de Reserva da Biosfera do planeta, abrangendo 89.687.000 hectares em 17 estados do Brasil.
Benefícios da Restinga na Costa Brasileira:
- Fixação de dunas e proteção contra a erosão;
- Regulação do clima, essencial para o equilíbrio ambiental;
- Preservação de fauna e flora, incluindo espécies endêmicas e ameaçadas.
Com 28 canteiros de restinga adotados, o projeto já replantou mais de 10 mil m² de áreas degradadas e plantou cerca de 40 mil mudas de espécies nativas, como Ipomeia, Feijão-da-praia, e Carrapicho.
Depoimento Inspirador
Oskar Metsavaht, idealizador do projeto, destaca o impacto cultural e ambiental da iniciativa:
“Quando protegemos a restinga das praias de Ipanema e Leblon, mostramos ao mundo o cuidado dos cariocas com este espaço único, onde a natureza e a vida urbana coexistem em equilíbrio.”
Um Futuro Sustentável para a Mata Atlântica
O apoio da UNESCO fortalece o compromisso do Projeto de Recuperação da Costa Brasileira com a sustentabilidade e o engajamento comunitário. A iniciativa serve de inspiração para novos projetos de conservação em todo o país, incentivando a valorização da biodiversidade brasileira.