por Gilberto Natalini –
As chamadas ondas de calor têm se repetido no Brasil e no mundo, com temperaturas cada vez maiores, causando transtornos no clima, nos biomas, na agricultura e na saúde das pessoas.
As temperaturas muito elevadas, por dias seguidos, causam enorme desconforto, provocam adoecimento e mortes, principalmente nos idosos e crianças.
Os animais e a flora sofrem muito com as ondas de calor.
As pessoas devem procurar as soluções individuais para se protegerem: beber água, diminuir a atividade física, evitar a exposição ao sol, se banhar em chuveiros, piscinas, rios e praias, fazer uso de ventiladores e ar condicionado em casa, carros e outros ambientes.
O problema é que nem todos têm a consciência de tomar as precauções de hidratação e outros cuidados, se expondo à desidratação e insolação, tão nocivas à saúde.
Também parte importante da população por condições econômicas, moram em casas e lugares insalubres, e não dispõe de ar condicionado ou mesmo ventiladores.
Sofrem assim o impacto direto das altas temperaturas.
Por outro lado, o sistema de saúde e seus profissionais, não estão preparados para atender as vítimas do calor.
Portanto, a adaptação a esse ”novo normal” de calor extremo está muito aquém do necessário.
E o pior, é que as políticas públicas e práticas sociais e empresariais são absolutamente insuficientes para prevenir e remediar as causas desse calor: o aquecimento global e as mudanças climáticas.
Há várias décadas que estamos alertando, junto com cientistas, ambientalistas, climatologistas e ativistas, para esses fenômenos climáticos extremos. As chuvas violentas, os vendavais, as secas e estiagens prolongadas, o degelo, as ondas de frio radicais, a elevação do nível do mar e a desertificação.