Após cinco meses do início da safra 22’23, programa apresenta resultados expressivos com uso eficiente da água, gerando benefícios ambientais, econômicos e sociais
Entre abril e setembro deste ano, a Raízen economizou mais de 265 milhões de litros de água, frente a meta estabelecida para esta safra. O número expressivo obtido nos primeiros meses da safra atual reforça a importância do Programa ReduZa, criado pela Raízen em 2015, visando diminuir a captação e o consumo da água de fontes externas (superficiais e profundas) durante o período de moagem por meio da adoção das melhores práticas operacionais e engajamento dos times.
Referência global em bioenergia, a Raízen tem no ReduZa a aposta para diminuir a pegada hídrica de seus processos. Como resultado do programa, em números absolutos, a economia obtida nesta safra é equivalente ao volume de 147 piscinas olímpicas, ou mesmo o consumo de água anual de uma cidade com aproximadamente 6.700 habitantes, seguindo a recomendação da ONU de 110 litros/dia por habitante. Os dados contemplam os 31 parques de bioenergia da Raízen em operação, incluindo às oito unidades que eram da Biosev, adquiridas pela companhia em 2021, as quais já estão totalmente engajadas no Programa ReduZa.
O ReduZa atua em duas principais frentes: na primeira, o foco é reduzir a captação de água por tonelada de cana-de-açúcar moída, sendo esse um dos principais desafios do setor sucroenergético; já a segunda é focada na diminuição da reposição de água fria para as caldeiras, economizando mais bagaço para geração de energia renovável, aliando gestão hídrica à conservação de energia e aumento de eficiência. Diversas ferramentas são usadas no programa, como sistemas de monitoramento em tempo real, garantia da qualidade dos medidores de vazão e compartilhamento de melhores práticas por meio de benchmarking interno e externo.
Desde sua criação em 2011, a Raízen investiu cerca de R$ 60 milhões em projetos voltados à diminuição da captação e consumo de água, como fechamento de circuitos, instalações de torres de resfriamento e aproveitamento do vapor gerado em etapas do processo produtivo. Quando contabilizada a redução de captação em todos os seus bioparques entre as safras 15’16 e 21’22, esse número chega a 12 bilhões de litros. Desde a implantação do programa houve uma redução de aproximadamente 16% na captação de água superficial.
Para o gerente da Qualidade Integrada da Raízen, José Orlando, o programa estimula a conservação das águas por meio de práticas de uso e reaproveitamento. “Desde o início das operações, a Raízen investe na melhoria dos seus processos de produção e, especialmente, na melhor eficiência dos recursos naturais. Estamos atentos a todas as alternativas disponíveis no mercado que possam impactar positivamente nossa operação e que colaborem com o desenvolvimento de ações cada vez mais sustentáveis”, avalia Orlando.
O ReduZa contribui diretamente para a agenda de sustentabilidade da Raízen que, ao completar 10 anos de atuação, assumiu compromissos públicos a serem atingidos até 2030. Em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU), dentre as metas estabelecidas, a companhia se compromete a reduzir a captação de água em 15% até 2030. São estabelecidas, também, metas anuais com o objetivo de incentivar as equipes a fazerem uso racional dos recursos hídricos.
Buscando tornar o ReduZa uma referência em gestão hídrica em todos os setores que atua, a Raízen montou um grupo de trabalho dedicado a discutir novas soluções que possibilitem ainda mais redução do consumo nos processos de produção da companhia. Formado nesta safra, o comitê reúne 12 representantes de áreas como terminais de combustíveis, energia, agrícola, performance social e sustentabilidade. Em reuniões mensais, os profissionais que integram a comissão contemplam as mais diversas frentes de atuação da empresa, avaliando o planejamento estratégico necessário para garantir a melhor gestão hídrica das operações portuárias até o trabalho desenvolvido junto aos fornecedores de cana parceiros.
“Como temos um modelo de negócio integrado, que atua do cultivo e processamento da cana-de-açúcar até a distribuição de combustíveis, queremos gerar valor compartilhando e incentivar boas práticas. Nossa meta é aliar gestão hídrica à conservação de energia e aumento de eficiência para além de nossas operações”, ressalta o gerente.
Tendo transparência e responsabilidade socioambiental como um de seus valores, a Raízen mantém uma Política de Águas e Gestão Hídrica em seu site. Entendendo que suas atividades têm impacto real ou potencial sobre partes interessadas diversas, incluindo comunidades do entorno, parceiros e stakeholders, o documento reúne os principais objetivos da companhia em reconhecer, respeitar e valorizar o uso racional da água e pode ser acessado no link: Link.
Sobre a Raízen
Com o propósito de redefinir o futuro da energia a partir de um amplo portfólio de soluções renováveis, a Raízen possui um modelo de atuação único e irreplicável, sendo protagonista em todos os setores em que atua e liderando a transição energética do País. Ao promover impacto positivo a todos os seus stakeholders, a empresa tem como compromisso produzir hoje a energia do futuro, por meio do crescimento sustentável lucrativo do negócio, orientada por metas factíveis, sólidas e alinhadas ao seu propósito.
Por meio de tecnologias avançadas e proprietárias, a Raízen tem ampliado seu portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, biometano e a bioeletricidade de fontes 100% limpas. Desde sua formação, a Raízen já evitou 30 milhões de toneladas de CO2 e tem como objetivo ampliar o potencial de descarbonização por meio de seus produtos para mais de 10 milhões de toneladas de CO2 evitados por ano. Ainda, a empresa tem como um de seus objetivos, ser o melhor parceiro na descarbonização, por isso, assumiu a meta de ter 80% do EBITDA de negócios e fontes renováveis até 2030.
Com um time de mais de 40 mil funcionários, opera 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de 105 milhões de toneladas de cana com cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta e colheita totalmente mecanizada. Na safra 21´22, produziu 3,5 bilhões de litros de etanol, 6,2 milhões de toneladas de açúcar e 2,9 TWh de bioenergia produzida a partir da biomassa da cana.
Por meio de uma rede de mais de 7.900 mil postos revendedores que estampam a marca Shell no Brasil, na Argentina e no Paraguai, atende milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o aplicativo Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atua no varejo de conveniência e proximidade com mais de 1.400 lojas Shell Select e com os mercados OXXO. Na safra 21´22 comercializou 34 bilhões de litros de combustíveis por meio de sua infraestrutura que conta com mais de 70 terminais de distribuição pelo país, com presença em 19 portos e 70 bases de abastecimento em aeroportos.
Está entre as maiores empresas do Brasil. Na safra 21’22, a Raízen apresentou uma receita líquida de R$ 196 bilhões, gerando emprego e renda, dinamizando a economia e promovendo impacto social positivo por meio de inúmeras ações, com destaque para a Fundação Raízen, instituição sem fins lucrativos que há 20 anos atua na educação de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
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