RP week comprova que analfabetismo no século XXI radica na incapacidade de desaprender e reaprender conceitos.
Por Katherine Rivas, da Envolverde –
Com o lema “Integre-se ou desintegre-se” iniciou nesta segunda-feira (11) o RP Week, evento que reúne cerca de 3300 inscritos do mundo todo para debater as novas tendências de cooperação no mercado das Relações Públicas.
A iniciativa é considerada o evento mais importante do país na área e acontece na faculdade Cásper Libero até o sábado 16 de julho. Gerente de Projetos Sociais da Bunge alimentos, Juliana Santana, apresentou em palestra ao público a importância dos processos de cooperação no terceiro setor, na atualidade.
Profissional da área há 18 anos Juliana afirma que atuar no segmento da comunicação hoje é um desafio constante que tem como principal missão fazer “mais” com “menos” recursos. “O terceiro setor já nasce na base da cooperação, nosso desafio para os próximos anos é otimizar recursos e para isso é necessário nos organizar e trabalhar em conjunto” comenta.
A palestrante acredita que o terceiro setor é a saída para o Brasil lidar melhor com desafios sociais e ambientais e a cooperação é o processo base para compreender o papel do profissional e a forma como este concede e planeja as suas atividades.
Em parceria com Ana Velasco, gerente de Relacionamento do Gife, apresentaram aos participantes os novos processos de cooperação e estratégias nos próximos anos. Uma visão do terceiro setor que vai além das ONGs, assim como alternativas diversas às mudanças do mercado no meio digital.
De acordo com a temática “Integre-se ou desintegre-se” o debate focou na dinâmica atual onde consumidor é também produtor de conteúdo. “Precisamos saber lidar com a ideia que a prioridade antes era organização e hoje é interação. Devemos entender onde o setor vai atuar. Fazendo assim do meio digital um suporte, mas não um substituto” explica Juliana.
Amanda Takassiki organizadora do evento e membro do coletivo “Precisa de um RP” concorda com a palestrante e menciona que em tempos de crise e mudanças digitais é necessário definir a função real do profissional de Relações Públicas. E reforça que a missão do coletivo é fortalecer o poder da comunicação nos negócios. “Queremos aproximar os futuros profissionais das agencias, estudantes precisam entender certos processos burocráticos, a importância de fazer estágio e estar em uma associação. As faculdades nem sempre mostram esta realidade de forma concreta” declara
Juliana Santana considera que a nova geração de profissionais RP deverá atuar de forma estratégica aproveitando seu poder de interação e fortalecendo seus diferenciais com outros comunicadores. Agir como diplomatas empresariais.
Ativo desde 2013, o evento reúne na sua maioria estudantes da área (cerca de 70% do público) Na jornada deste ano a novidade será a seleção de 16 estudantes do público para participar de um processo seletivo com donos de agências onde um destes será empregado. (#Envolverde)