Evento do Instituto Onda Azul em parceria com a Firjan busca soluções sustentáveis para as cidades diante das mudanças climáticas
“O futuro da água e da energia nas cidades sustentáveis” será o tema da 8ª edição da Conferência Cidades Verdes, nos próximos dias 17 e 18, terça e quarta feiras no Rio de Janeiro. O encontro é realizado pelo Instituto Onda Azul, organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na gestão de projetos socioambientais, em parceria com a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
O evento, que acontece desde 2011, espera atrair cerca de 300 pessoas para acompanharem oito painéis no Centro de Convenções da Firjan, centro do Rio de Janeiro. As apresentações de especialistas e representantes de empresas e de governos começam às 8h30 e vão até 17h30. Haverá transmissão ao vivo pelas mídias sociais do Instituto Onda Azul e seus parceiros.
A 8ª Conferência Cidades Verdes pretende alinhar os eixos do desenvolvimento sustentável nas metrópoles às práticas ESG, envolvendo poder público, iniciativa privada, academia, mídia, parlamento e sociedade civil. De olho no impacto das mudanças climáticas nas cidades e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6 e 7, especialistas renomados irão debater os objetivos, as metas, os desafios e as oportunidades da Agenda 2030, o plano de ação assinado pelos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de um mundo melhor.
“A conferência Cidades Verdes pretende ser um catalisador de transformações. A cada edição, o evento é um espaço onde especialistas e representantes importantes do setor convergem, debatem e planejam as cidades do amanhã. Com isso, a expectativa é que as ideias se transformem em ações para que, juntos, sejamos capazes de construir um futuro mais verde e sustentável”, pontua André Esteves, diretor-executivo do Instituto Onda Azul.
No primeiro dia, a discussão irá se concentrar no tema “O Futuro da Água”. Os painéis irão abordar a universalização do acesso à água, gestão integrada de recursos hídricos e os impactos das mudanças climáticas no uso desse recurso vital. No dia seguinte, a pauta será “Energia e Mobilidade”, com destaque para a revolução do hidrogênio verde e as mudanças nos transportes públicos para reduzir emissões de carbono.
O vice-governador Thiago Pampolha estará na mesa de abertura do evento. Entre os palestrantes estão Jorge Peron, especialista em Meio Ambiente da Firjan; Larissa Costa, assessora especial de Cidades Resilientes na Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas); Luciano Paez, secretário municipal do Clima de Niterói; e Aguinaldo Ballon, presidente da Cedae. Confira a programação completa em www.inscricoescidadesverdes.eco.br. As oito mesas serão mediadas por jornalistas com experiência no tema da sustentabilidade.
O evento conta com patrocínio da Eletronuclear, da Cedae e da Semove (Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro). Tem apoio de instituições de excelência como a Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro), a Anamma (Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente), a ONG internacional Iclei (Governos Locais para a Sustentabilidade) e o C40 – Grupo de Grandes Cidades para Liderança do Clima.
Você pode conferir a programação completa e se inscrever gratuitamente para acompanhar o evento no site https://www.inscricoescidadesverdes.eco.br/
Serviço:
Centro de Convenções da Firjan
Avenida Graça Aranha 1 – Centro – Rio de Janeiro
Dias: 17 e 18 de outubro
Hora: 8h30 às 17h30
PROGRAMAÇÃO CIDADES VERDES
1º Dia: O FUTURO DA ÁGUA – ABERTURA
8h: Credenciamento e recepção
9h: Welcome coffee
9h30: Abertura Institucional
- Mauro Viegas Filho – Presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Firjan
- Thiago Pampolha – Vice-Governador e Secretário Estadual de Ambiente e Sustentabilidade
- Aguinaldo Ballon – Presidente da Cedae
- Aspásia Camargo – Socióloga e Pesquisadora de Colégio de Altos Estudos da UFRJ
- Rafael Menezes – Presidente da Agenersa – Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro
- André Esteves – Diretor-Executivo Instituto Onda Azul e Coordenador-Geral do Cidades Verdes
10h Mesa 1 – No planeta água, a água é para todos?
Água como essência da vida. Desde que o mundo é mundo a água é o agente principal da vida de todas as espécies do planeta. Nós, como seres humanos, temos em nosso corpo 70% dele formado pela água, o que faz dela um elemento definitivo da nossa sobrevivência. Com um planeta coberto por mares, rios e oceanos, a discussão da escassez desse recurso foi colocada em segundo plano nos últimos tempos. Porém, com as mudanças climáticas e a degradação de urbana causada pelo descarte indevido dos resíduos e a falta de saneamento, tornou a água potável um protagonista da discussão global sobre meio ambiente e qualidade de vida. Nesta mesa se debate o protagonismo da água nas cidades sustentável. Qual é o papel dos agentes públicos e da sociedade civil na universalização da água? O que as cidades do futuro precisam realizar para que esse recurso indispensável para a vida seja mais democrático e unânime?
- Aspásia Camargo – Socióloga e Pesquisadora de Colégio de Altos Estudos da UFRJ
- Antônio Marcos Barreto – ANAMMA – Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente
- Luiz Firmino – Pesquisador do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas – FVG/CERI
- Samyra Crespo – Ambientalista
- Amélia Gonzales – Jornalista Mediadora
11:15h – Perguntas e interação com o público
11:30h Mesa 2 – Gestão Integrada de Recursos Hídricos
Fundamental para enfrentar os desafios da água, os recursos hídricos envolvem a coordenação entre diferentes setores como agricultura, indústria e abastecimento doméstico. A implementação de abordagem e a aplicação coordenada do uso do recurso em zonas rurais e nas comunidades da cidade. É de fundamental importância a conscientização de todos para prevenção de uma crise hídrica.
- Ana Asti – Subsecretária de Recursos Hídricos e Sustentabilidade do Estado do Rio de Janeiro
- Daniel Okumura – Diretor de Saneamento e Grande Operação da CEDAE
- Estela Neves – Professora do Programa de Pós-UFRJ
- José de Arimatéia – Professor da IFRJ – Instituto Federal do Rio de Janeiro e Diretor do Comitê de Bacias do Médio Paraíba do Sul
- Leonardo Righetto – Diretor-Presidente da Rio+Saneamento
- Danilo Maeda – Jornalista Mediador
12h45 – Perguntas e interação com o público
14h30 Mesa 3 – As Mudanças Climáticas afetam no uso da água?
O ciclo da água é diretamente afetado pelas mudanças climáticas e tem um impacto significativo na disponibilidade e distribuição dos recursos hídricos. Com as secas e as inundações se tornando cada vez mais frequentes, é preciso uma readaptação e resiliência no tratamento do problema. As grandes cidades vêm sofrendo com o acúmulo de chuvas cada vez mais intensas e tecnologias para a medição da qualidade da água e sua contaminação são primordiais.
- Sérgio Bessermann – Presidente do Instituto de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
- Jorge Peron – Especialista em Meio Ambiente da Firjan
- Larissa Costa – Assessora Especial de Cidades Resilientes – Seas
- Luciano Paez – Secretário Municipal do Clima de Niterói
- Sônia Araripe – Jornalista Mediadora
15h45 – Perguntas e interação com o público
16h: Mesa 4 – Saneamento Básico: é possível reduzir o tempo de perspectiva de saneamento de uma cidade?
Uma cidade que pensa o futuro não pode se furtar de problemas do passado. Quando o assunto é sustentabilidade, uma cidade sustentável tem na água um dos seus maiores desafios socioambientais, pois ela passa pelo saneamento. Desenvolvimento de novas infraestruturas, políticas públicas, investimento, fiscalização. Qual é a principal ferramenta para o desenvolvimento do saneamento básico nas cidades? O Brasil possui 35 milhões de pessoas sem acesso a água tratada. É possível acelerar o processo de saneamento básico nas cidades?
- Aguinaldo Ballon – Presidente da Cedae
- Leonardo Soares – Diretor de Assuntos Corporativos da Iguá Saneamento
- Márcio Santa Rosa – SEAS – Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade
- Bruno Sansson – Diretor Instituto Rio Metrópole
- Emanuel Alencar – Jornalista Mediador
17h15 – Perguntas e interação com o público
17:30h – Considerações finais e encerramento
2º DIA – MANHÃ DA ENERGIA/MOBILIDADE
8h: Credenciamento e recepção
9h: Welcome coffee
9h30: Abertura Institucional
- Isaac Plachta – Presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura de Meio Ambiente da Firjan
- Eduardo Grand Court – Presidente da Eletronuclear
- Aspásia Camargo – Socióloga e Pesquisadora de Colégio de Altos Estudos da UFRJ
- Richele Cabral – Diretora de Mobilidade da Semove – Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro
- André Esteves – Diretor-Executivo Instituto Onda Azul e Coordenador-Geral do Cidades Verdes
10h: Mesa 1 – Hidrogênio Verde: podemos esperar uma revolução na geração de energia?
Os fatores cruciais para acreditar que o hidrogênio verde pode ser a principal fonte de energia no mundo já neste século. Com uma matriz energética totalmente limpa, desde sua produção até sua distribuição, o hidrogênio verde pode ser utilizado em células de combustíveis para produção de eletricidade, em sistema de armazenamento de energia e como combustível para veículos de emissão zero, como carros a hidrogênio. Qual pode ser o papel do Brasil e das cidades brasileiras no pioneirismo dessa energia limpa?
- Rafael Kelman – Diretor-Executivo da PSR
- Gláucia Vieira – Professora Titular da UFTO – Universidade Federal do Tocantins
- Paulo Emílio Valadão de Miranda – Presidente Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Presidente da Associação Brasileira da Hidrogênio
- Nelri Ferreira Leite – Eletronuclear
- Amélia Gonzales – Jornalista Mediador
11h15 – Perguntas e interação com o público
11h30: Mesa 2 – Qual o futuro dos transportes públicos na redução das emissões de carbono?
Nesta mesa será discutido o papel do transporte público e seu papel relevante nas cidades verdes. Promover o debate e o papel da Semove na descarbonização dos transportes públicos e de como será o futuro desse agente público. Só multas e taxas de resolvem? A mobilidade urbana entra na pauta de vez nas discussões das cidades verdes.
- Guilherme Wilson – Gerente de Planejamento e Controle da Semove – Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro
- Simone Costa – SMTR – Assessora Chefe do Fundo de Mobilidade Urbana Sustentável da Cidade do Rio de Janeiro
- Isaque Overney – Gerente de Infraestrutura da Firjan – Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
- Ronaldo Balassiano – Professor do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ e Diretor do Instituto Planett Cidades Vivas
- Agostinho Vieira – Jornalista e Editor do Projeto Colabora, Site especializado em na Cobertura de Sustentabilidade – Jornalista Mediador
12h45 – Perguntas e interação com o público
14:15h Mesa 3 – Transição Energética
Quais os desafios para transição energética de combustíveis fósseis para fontes renováveis: A transição energética é um desafio complexo, mas muito necessário para enfrentar as mudanças climáticas e garantir um futuro energético necessário. A adoção em larga escala de fontes renováveis como: energia solar, eólica, hidrelétrica, biomassa e geotérmica. Uso eficiente da energia através da melhoria de infraestrutura e soluções na autogeração energética por meio de fontes renováveis, reduzindo as perdas de energia primária. Como podemos trabalhar para contribuir cada vez mais na autossuficiência energética? A necessidade de políticas públicas em larga escala para implementação da de uma rede sustentável. Subsídios, taxação, impostos, qual será o papel dos agentes públicos nessa transição? Aqui nesta mesa se discute o papel de toda sociedade civil, causas, consequências e o de que forma se realiza uma transição energética sem traumas.
- Henrique Silveira – Coordenador de Desenvolvimento Socioeconômico do Instituto Pereira Passos – IPP
- Amanda Schutze – Professora da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e Coordenadora do FGV Clima
- Andrea Lopes – Especialista em Sustentabilidade da Firjan
- Roberto Kishimani – Coordenador Sênior de Energia no Instituto Clima e Sociedade
- Aziz Filho – Jornalista na Avenida Comunicação – Jornalista Mediador
15h30 – Perguntas e interação com o público
15:45h Mesa 4 – Financiamento Energético
Toda essa transição energética demanda custos. Políticas governamentais, como tarifa de energia renovável, subsídios, incentivos fiscais, e leis de eficiência energética, banco de fomento, podem ser uma solução mais imediata para a realização da transição energética, mas pode levar a uma certa antipatia de uma sociedade já cansada de impostos. O bem das cidades passa pela energia renovável, mas os agentes públicos envolvidos têm que encontrar uma solução de financiamento que seja menos onerosa para o cidadão. Aqui nesta mesa de discute como será revolvido esse imbróglio. Só parceria Público/Privado já resolve? Toda essa transição depende de uma infraestrutura energética potente e as soluções são complexas.
- Gustavo Naciff – Superintendente Adjunto na EPE – Empresa de Pesquisa Energética
- Nelson Rocha – Ex-Secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro
- Luan Santos – Professor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Coordenador do Grupo de Finanças e Investimentos Sustentáveis
- Dal Marcondes – Jornalista e Diretor do Instituto Envolverde – Jornalista Mediador
17h – Perguntas e interação com o público
17:30h – Considerações Finais e Encerramento
Ilan Cuperstein – Diretor Regional da América Latina C40 Cities
(Envolverde)