A organização sistemática de um Banco de Dados padronizado – o qual disponibiliza registros dos históricos de ocorrência de eventos de desastres e pequenos eventos relacionados a riscos geo-hidrológicos – está sendo desenvolvido e aprimorado pela equipe de tecnologistas da área de Desastres Naturais da Sala de Situação e do setor de Desenvolvimento e de Tecnologia da Informação (T.I.) do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A ideia é ampliar o suporte no monitoramento dos 958 municípios, em todo o território nacional, classificados como prioritários para o monitoramento das áreas de risco, além de permitir maior precisão na emissão dos alertas.
O Banco de Dados está sendo organizado com as informações na linha do tempo, relacionando as chuvas e ocorrências de desastres socioambientais. Essas informações são obtidas por meio da plataforma de dados do Cemaden, denominada Siaden (Sistema de Alertas de Desastres Naturais). Junto a essas informações, são acrescentados outros registros de ocorrências provenientes de diversas fontes do País, formando uma interação entre os sistemas de dados.
“No processo de interface e cruzamento das informações, são analisados os parâmetros e variáveis, identificando a magnitude dos riscos geológicos e dos hidrológicos, além do número de pessoas afetadas e dos impactos na infraestrutura das cidades.”, explica o tecnologista da Sala de Situação, Rafael Luiz, participante do trabalho.
Os dados trazem os alertas emitidos pelo Cemaden, com detalhamentos sobre os riscos de desastres geo-hidrológicos, a localidade, data e horário da abertura do alerta, a descrição do evento alertado, níveis do alerta e data-horário do encerramento do alerta. Além dessas informações, são organizados os dados das ocorrências dos eventos, informando a data, precisão do horário e da localidade, magnitude, danos humanos e fontes de informações. (#Envolverde)