Uma agenda desafiadora que tem mobilizado a atenção de 193 países, com a meta de, em apenas 12 anos, buscar caminhos em direção a um mundo que integre aspectos sociais, energéticos, econômicos e ambientais, com segurança e equidade para os povos. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ratificada em 2015, durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, na sede da ONU, em Nova Iorque, representam essa proposta e reforçam a necessidade de participação de todos os segmentos da sociedade internacional para que os 17 objetivos e 169 metas se transformem em ações delineadoras do futuro.
E foi na ciência desenvolvida em laboratórios e campos experimentais de todo o Brasil, com a colaboração de instituições parceiras, que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi buscar seus principais resultados, para reuni-los na coleção “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (Coleção ODS). São ao todo 18 títulos, sendo um institucional, intitulado “Pesquisa e Inovação Agropecuária na Agenda 2030: contribuições da Embrapa”, e 17 sobre as pesquisas relacionadas a cada um dos Objetivos.
Ao final de cada um dos títulos, foi dedicado um capítulo sobre as perspectivas, oportunidades e desafios tecnológicos em cada tema dos ODS, com foco nos cenários para a próxima década. Para a Embrapa, os desafios institucionais, a internalização da Agenda 2030, a capacidade de antecipação, a orientação para os impactos desejados, a gestão da informação e do conhecimento, a consolidação de redes, parcerias e alianças e contribuição para as políticas públicas são apenas algumas das diretrizes que vão nortear com mais atenção a agenda dos próximos anos.
Segundo a gerente de Macroestratégia da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire), pesquisadora Daniela Lopes, a transversalidade das tecnologias desenvolvidas pela Embrapa reforçam a importância da pesquisa. “As fossas sépticas biodigestoras, por exemplo, se alinham aos ODS 3, 6 e 11 e os alimentos biofortificados se vinculam aos ODS 1, 2 e 3”, diz ela. “O mesmo ocorre com várias outras tecnologias”. Fonte Embrapa (#Envolverde)