Sociedade

Eu Faço Cultura distribui livros para escolas públicas e ONGs

Projeto, de iniciativa da Fenae e das Apcefs, tem como mote democratizar a cultura para pessoas que não tem acesso.

Com distribuição de ingressos de teatro, shows e cinema para pessoas carentes e auxílio aos produtores culturais do país, o Eu Faço Cultura inaugura a área de literatura na vitrine do projeto com dois novos produtos: Biblioteca Renovada e Tem Que Ler. Uma ação que amplia ainda mais as opções para as mais de 400 mil pessoas que tem acesso a iniciativa.

No Biblioteca Renovada, diretores de escolas públicas e de ONGs podem solicitar uma seleção de livros variados para renovar o catálogo das bibliotecas de suas instituições.

A quantidade de livros pode ser de até duas vezes o número de pessoas assistidas pela instituição, com limite de 250 livros. A lista de títulos pode ser feita tanto pelo diretor quanto pela equipe Eu Faço Cultura.

Tem Que Ler se concentra em grandes quantidades de livros específicos para serem distribuídos aos beneficiários finais após a solicitações de diretores e de ONGs. Neste produto, são priorizadas leituras obrigatórias para provas do ENEM, PAS e vestibulares.

O processo para resgate é simples, o representante da instituição solicita o item no site da plataforma, a curadoria entra em contato para verificar a lista de livros ou definir título/quantidade. Depois uma cotação do pedido é realizada com os fornecedores. Por fim, as publicações são enviadas para as escolas públicas ou ongs cadastradas. O benefício é limitado a um número de bibliotecas e somente será disponibilizado para as instituições selecionadas.

Uma das escolas beneficiadas foi a CELAN CEF 01 do Lago Norte, em Brasília.  O projeto Semear, iniciativa de um colégio particular de do DF, acionou o Eu Faço Cultura para abastecer o acervo da biblioteca da escola estadual. Mais de 150 crianças, entre 3 e 11 anos, foram atingidas pela ação. Também foram beneficiadas a Escola Técnica da Ceilândia (Brasília), APAE (Florianópolis) e o Instituto Social  Vó Durvina (Curitiba).

projeto compra ingressos/produtos do produtor cultural ou fornecedores de cultura como as redes de cinema e distribui aos beneficiários finais, com subsídio total do Governo Federal pela Lei Rouanet. É uma iniciativa da FENAE e das APCEFs, conta com a participação de milhares de empregados da ativa e aposentados da CAIXA, assim como o patrocínio da CAIXA Seguradora e da PAR Corretora.

A FENAE é responsável por diversas ações na área cultural como o Música Fenae e o Talentos Fenae/Apcef. Desde 2006, aposta no Eu Faço Cultura para transformar o empregado da Caixa em um incentivador cultural. Anteriormente, a ideia era levar atrações e oficinas para regiões carentes. Agora o projeto se transformou em uma plataforma digital, porém o objetivo continua o mesmo que é democratizar, formar plateias e dar impulso ao mercado cultural com o amparo ao pequeno e médio produtor.

A plataforma digital disponibiliza produtos culturais para populações que geralmente não tem acesso. Os perfis que podem efetuar os resgates são beneficiários de programas sociais do governo, alunos de escolas públicas, ONGs e microempreendedores individuais (MEI). Em pouco mais de sete meses de funcionamento, mais de 56 mil produtos foram resgatados.

Para conferir a vitrine com todos as atrações culturais, acesse o site www.eufacocultura.com.br.