Com entrada gratuita, Museu da Energia de São Paulo inaugura a sua nova exposição temporária.
O Museu da Energia de São Paulo abre, no dia 13 de novembro (terça-feira), a exposição inédita “Labirinto em Mim”, do fotógrafo Marcello Vitorino. O artista que vive e atua no bairro da Luz, zona central da cidade de São Paulo, caminha frequentemente pela região procurando registrar as camadas de um cotidiano possível de ser desvelado pela poesia.
Com a curadoria de Vitorino, Luciana Nemes, Coordenadora do Museu da Energia e da pesquisadora Luiza Giandalia, do Memorial da Resistência, que assina o texto da exposição, a mostra apresenta 21 fotos. O centro do Museu conta com o mapa percorrido pelo artista e com frases adesivadas no chão que convidam o público a trilhar o caminho realizado pelo fotógrafo.
Para a Coordenadora do Museu da Energia, Luciana Nemes, uma das motivações de inaugurar a exposição é que o Museu tem o seu foco de atuação na mesma área percorrida pelo Vitorino, “está sendo uma honra abrigar uma mostra que tanto dialoga com uma das missões do Museu, que é estreitar, cada vez mais, a relação da comunidade com o território do entorno onde estamos, bairros da Luz, Bom Retiro e Campos Elíseos”. O Museu da Energia de São Paulo encontra-se em Campos Elíseos.
As imagens, que foram feitas com câmera de telefone celular, revelam as múltiplas camadas do território da Luz apresentando sombra, acúmulos e vazios, movimento e inércia, tão presentes no centro de São Paulo. O processo de deriva, que é basicamente caminhar com alguns objetos de encontros e afetações, foi uma das estratégias utilizadas pelo fotógrafo que prioriza perder-se, permitindo que o meio urbano criasse seus seus próprios caminhos.
Aliado às fotografias, a videoinstalação “Fio de Ariadne”, concebida pela artista Renata Roman, também integra a exposição. Por meio da captação do som e da imagem da mesma região percorrida por Vitorino, a obra compõe o que artista não capturou: o chão, os passos e os pés que desenham o labirinto.
“Labirinto em Mim pode ser visto como uma provocação, um convite ao público para experimentar outros modos de observar, de sentir e se deixar levar pelas possibilidades que a cidade oferece. O prazer da descoberta e do encontro resultam, também, nas infinitas possibilidades que estão presentes no cotidiano urbano da região”, destaca Vitorino.
SOBRE OS ARTISTAS
Marcello Vitorino é professor de Fotografia no Museu de Arte Moderna de São Paulo desde 2012, onde ministra os cursos de Iniciação e Projetos Fotográficos, curador do Acervo Marcelo Min e gestor da Casavitorino. Dedica-se à fotografia desde 1994.
Além de fotografar comercialmente, desenvolve o trabalho autoral tendo publicado ou exposto ensaios como “Concrecidade” (2002), “Ex-fabris” (2006), “Encontro com o Divino” (2010), “Agô” (2011), Destinos Flutuantes (2012), Refúgio da Luz (2013) e Salto para a Humanidade (2015). Integrou a equipe de repórteres fotográficos do Diário do Grande ABC (1997 a 1999), onde iniciou pesquisa sobre a obra de João Colovatti que resultou em sua monografia “João Colovatti: revelações de um anti-herói”, apresentada em 2008 no curso de pós-graduação em Fotografia do Senac-SP. Integrou o Núcleo de Fotografia da Casa do Olhar de Santo André (1999 a 2007), tendo participado de diversas exposições e ações coletivas.
Renata Roman é artista sonora e dedica-se às poéticas do som e escuta. Seu trabalho transita entre cartografia sonora, instalação, rádioarte, música experimental e eletroacústica. Apresentou quatro instalações sonoras: “A Memória da Casa” (São Paulo, 2011/12; Mar Del PlataArgentina), “Donde” (Mar Del Plata-Argentina), “404 notfound” (III Salão Xumucuís de Arte Digital, 2014, Belém-PA e Ibrasotope, São Paulo-SP) e “Euspetáculos” (Galeria Jaqueline Martins-SP). Em 2012 participou do FILE (Festival Internacional da Linguagem Eletrônica) e da 30a Bienal Internacional de Artes de São Paulo. Em 2013, a convite da ResonanceFM (Reino Unido), criou a peça sonora “Native” para circular na rede internacional de rádioarte. Participou de mostras e festivais como Hilltown New Music Festival (Irlanda), Ecos 2013 (Portugal), Süden Radio (Dinamarca/Itália), Radiophrenia (Reino Unido), (H)ear XL II Multimedia Sound Art Exhibition (Reino Unido), Datscha Radio (Dinamarca) e Radio Documenta14, entre outros. Vive e trabalha em São Paulo.
SOBRE A FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO
Criada em 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio da Rede Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis) e do Núcleo de Documentação e Pesquisa, realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.
EMPRESAS MANTENEDORAS DA FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO
Cesp, Sabesp e Emae
PATROCINADOR DO MUSEU DA ENERGIA DE SÃO PAULO
CTG Brasil
SERVIÇO – EXPOSIÇÃO “LABIRINTO EM MIM” NO MUSEU DA ENERGIA DE SP
Datas: Abertura em 13 de novembro de 2018 (terça-feira)
Endereço: Museu da Energia – Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos, São Paulo – SP
Funcionamento: Terça a sábado, das 10 às 17 horas.
Informações: 11 3224 1489 ou [email protected]
ENTRADA GRATUITA
www.museudaenergia.org.br
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