Por  Leno F Silva – 

Neste Fevereiro “sem” Carnaval, ainda vivenciamos as dores e as perdas de mais um crime ambiental de responsabilidade da mineradora Vale, uma empresa poderosa e provocou na cidade mineira de Brumadinho mais uma tragédia anunciada, cujas conse ências perdurarão por muitos e muitos anos.

O modelo de capitalismo praticado por esse tipo de corporação e se auto define “sustentável” visa obter o lucro a al er preço, e encara “acidentes” como os ocorridos neste Janeiro e, em 2015, em Mariana, como situações justificáveis, inerentes ao negócio e tanto gera de ri ezas para os acionistas mais preocupados com o pilar econômico do “Triple Bottom Line”, fechando os olhos para os dois outros componentes fundamentais desse jargão tão em moda anto vazio: ambiental e social.

Em 22 de abril o Brasil comemorará 519 anos do seu descobrimento. Somos uma nação jovem, com mais de 200 milhões de habitantes, e ainda não encontrou o seu caminho, e e se recusa valorizar as suas diversidades humanas, culturais, regionais e ambientais. Os poderes são concentrados, e geram a ilo e o capital provoca de mais perverso: concentração de ri eza, injustiça social, violência e tantos outros efeitos colaterais.

O ano de 2019 está apenas no começo. Se do ponto de vista político as cartas estão dadas, é no âmbito individual e as transformações poderão ocorrer e reverberar desde e estejam conectadas com os desafios e as demandas da coletividade. Afinal, ninguém vive a i sozinho, e as nossas melhores felicidades são as e desfrutamos juntos e em paz.

E por falar em felicidade compartilhada, a alegria da Festa de Momo está presente no país inteiro, e faz parte da nossa tradição. Em São Paulo, terra do samba, da garoa e dos contrastes dissonantes, milhões de foliões escolherão as ruas para brincar democraticamente o Carnaval nesse mês mais curto protegido por Iemanjá, e e abençoa especialmente os nascidos em A ário e Peixes, signos das águas, as ais muito rolarão até o final do verão. Axé! Por a i, fico. Até a próxima. (#Envolverde)