Um levantamento realizado pela KPMG em parceria com a United Cities apontou quatro temas principais em relação ao ambiente de risco atual e as barreiras imponentes que as cidades continuam a enfrentar na obtenção e na utilização eficaz de financiamento para apoiar a entrega dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). O guia traz uma Avaliação Dinâmica de Riscos (ADR) para compreender as barreiras que prejudicam as cidades nessa jornada com prazo determinado até 2030.
O objetivo da parceria é ampliar o foco nos desafios e riscos climáticos atuais e facilitar a inovação e a construção das soluções tecnológicas necessárias para alcançar o carbono zero.
Segundo o relatório, as abordagens para um futuro promissor são as seguintes:
- As cidades devem estabelecer prioridades o quanto antes;
- É necessário incentivar a participação do setor privado em iniciativas voltadas aos ODS;
- É preciso eliminar a instabilidade política e buscar a inovação a longo prazo;
- Atuação responsável das empresas e fundos de private equity;
- Ampliar a conscientização e promover a colaboração em torno dos ODS.
Sobre isso, a sócia-diretora líder do segmento de infraestrutura da KPMG no Brasil, Tatiana Gruenbaum, disse: “O objetivo do estudo é oferecer dados oportunos para um caminho construtivo em uma jornada que é essencial para um futuro saudável do planeta e para toda a sociedade. Mas, com a busca de estratégias criativas e com a estreita colaboração entre as cidades, líderes, empresas e comunidades, um futuro mais promissor nos aguarda”.
A pesquisa também aponta que, segundo dados da ONU, mais da metade da população mundial vive em cidades e estima-se que esse percentual chegará a 60% até 2030. Apenas cem cidades respondem por cerca de 20% das emissões globais de gás carbônico.
Para mais, dando continuidade à discussão, o sócio-líder de infraestrutura, governo e saúde da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti, afirma: “As barreiras para o progresso em direção a uma nova realidade ambiental para nosso planeta são diversas, extremamente desafiadoras e, em muitos casos, sem precedentes. Para reagir de forma estratégica e completar o quanto antes, será fundamental compreender todo o panorama de riscos das cidades. Isso inclui a intensificação dos diálogos em busca de políticas e metas realistas, além de iniciativas adequadamente financiadas que contem com o apoio de investimentos privados em meio a oportunidades que competem entre si”.