ODS 17

Mais de 21,5 mil pessoas são impactadas por programas socioambientais na Amazônia

Divulgação
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Educação, saúde, geração de renda e energias renováveis. Essas são apenas algumas das frentes de trabalho que fazem parte do legado da Fundação Amazônia Sustentável (FAS). A organização socioambiental, fundada no estado do Amazonas, completa 16 anos neste mês de fevereiro com números que demonstram os impactos positivos na conservação ambiental e melhoria da qualidade de vida de 21,5 mil pessoas que são beneficiadas na região.

Entre as ações, destacam-se o projeto pioneiro de telessaúde em comunidades ribeirinhas, tradicionais e indígenas. A iniciativa proporciona atendimento remoto, por meio de acesso à internet, facilitando que famílias ribeirinhas tenham contato rápido com um especialista sem que precisem se deslocar até um posto de saúde fora da sua comunidade.

“A FAS completa 16 anos com muitos desafios superados e, principalmente, muitas conquistas, histórias de vidas transformadas, iniciativas voltadas à educação para a sustentabilidade e ações que contribuem com a qualidade de vida dos verdadeiros guardiões da floresta amazônica. Hoje, são mais de 21 mil pessoas impactadas. São programas e projetos que executamos com muita responsabilidade e superando os desafios logísticos da Amazônia. Tudo isso só é possível graças ao apoio de uma rede de parceiros, voluntários, doadores e empresas que apoiam o trabalho socioambiental da FAS. A essas organizações e pessoas, toda a nossa gratidão”, comenta o superintendente-geral, da FAS, Virgilio Viana. 

Só em 2023, foram 629 teleconsultas nas especialidades médica, psicológica e de enfermagem, com atendimento a 30 comunidades, em 18 municípios do estado do Amazonas. O projeto também promoveu cursos de educação continuada para 58 profissionais de saúde, além de oferecer a formação do projeto “Primeira Infância Ribeirinha” para 15 agentes comunitários de saúde (ACS).

Em outra frente, também estão os projetos de geração de renda, articuladas com os manejadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no município de Fonte Boa, que gerou faturamento anual, por meio das feiras realizadas na sede da FAS, de mais de R$ 409 mil com a comercialização de 35,73 toneladas pirarucu e tambaqui. O faturamento beneficiou diretamente 178 manejadores.

Ainda na cadeia do manejo, através do clube de comercialização por assinatura do pirarucu, o Piraruclub, foram alcançados R$ 158 mil em faturamento, somente em 2023. O projeto estimula a venda do pescado, evitando atravessadores e com lucro revertido diretamente aos manejadores. Ao todo, foram vendidas 4,4 toneladas, com benefício a 110 famílias do Amazonas. 

Na cadeia do Turismo de Base Comunitária, os empreendimentos apoiados pela instituição na região do baixo Rio Negro tiveram um faturamento de mais de R$ 2 milhões, atraindo mais de 3,2 mil turistas, no período de janeiro a outubro de 2023. Os números demonstram a força do turismo de base comunitária, que é uma das principais atividades econômicas para famílias ribeirinhas naquela região e que ajudam a manter a floresta em pé.

Já a cadeia produtiva de artesanato garantiu um faturamento de R$ 273 mil para artesãos ribeirinhos e indígenas, no período de janeiro a novembro de 2023. Foram mais de 8,6 mil peças vendidas, com um ticket médio de R$ 31,64, por peça. São 10 grupos de artesãos situados em Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas: Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro e as Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Amanã, do Rio Negro, e Puranga Conquista.

Na área de educação, em 2023, foram desenvolvidas 108 ações socioeducativas que beneficiaram mais de 13 mil pessoas, em 302 comunidades ribeirinhas e bairros periféricos do estado. As atividades visam proteger e garantir os direitos da juventude da floresta, assim como empoderar esse público e desenvolver habilidades e potencialidades já existentes.

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