Com o avanço das ameaças aos ecossistemas marinhos, o Museu do Amanhã, com a plataforma Baía de Todos Nós, promove debate sobre os desafios enfrentados na despoluição de recursos hídricos globais. Como parte das discussões do Mês do Meio Ambiente, o auditório recebe, na próxima terça-feira (19/6), o evento internacional Águas Urbanas – Despoluição e participação social. Além do panorama e de perspectivas sobre a Baía de Guanabara, serão apresentados diagnósticos das baías de Tóquio e de Sydney, e do delta urbano da Holanda.
A plataforma Baías de Todos Nós é uma iniciativa do Museu do Amanhã, em parceria com o Instituto CCR, que iniciou em 2016, para discutir os desafios do saneamento da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Desde então, já foram realizados quatro eventos sobre o tema: Baía Urbana, com apresentação do documentário Baía Urbana, do biólogo e cineasta brasileiro Ricardo Gomes (02/18); A Baía do Amanhã – Sociedade (11/17); A Baía do Amanhã – Biodiversidade (10/17); Baía de Guanabara – Consulta Pública (04/16).
E para esse ano, estão previstas mais atividades. A temática das baías será, a partir de agosto, permanente na Exposição Principal do Museu do Amanhã, com o lançamento do novo conteúdo interativo Baías de Todos Nós. A experiência apresentará informações sobre as baías de Guanabara, Sydney, Tóquio, Jacarta e de Chesapeake.
O evento contará com a presença de especialistas internacionais, como Shigeru Ueda, engenheiro que acompanhou o programa de despoluição da Baía de Tóquio (Japão); Jeremy Dawkins, professor de gestão urbana da Universidade de Camberra (Austrália) e Jos Schouwenaars, especialista em Gerenciamento de Água e Hidrologia da Autoridade Regional da Água em Fryslan (Holanda), que coordenou também projetos de saneamento em Moçambique. Outra convidada é a brasileira Eloisa Torres, engenheira civil e consultora independente na área de saneamento.(#Envolverde)