Sociedade

No Mês da Mulher, Lancôme promove Projeto "Escreva Seu Futuro", iniciativa que luta contra o analfabetismo feminino

Lançado no Brasil em 2019, o projeto é uma parceria com a ONG Redes da Maré e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro

Em celebração ao Mês das Mulheres, a Lancôme promoveu nesta quarta-feira (16) a aula inaugural da turma de 2022 do projeto “Escreva Seu Futuro”. Originalmente chamada de “Write Her Future”, a iniciativa – que já é contemplada em mais de 100 países – chegou ao Brasil em 2019 com o objetivo de alfabetizar mais de 100 mulheres entre 18 e 45 anos no complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Após dois anos com acompanhamento online, o Projeto retorna Às aulas presenciais com o módulo de formação completo.

“Há mais de 80 anos, Lancôme trabalha e pensa todas as suas ações para empoderar as mulheres por meio da beleza, e tem o “cuidado” e a “felicidade” como valores de marca. O projeto Escreva Seu Futuro é nosso compromisso para reverter à comunidade local nossos ideais. O objetivo principal é chamar a atenção para uma realidade que deixa milhões de mulheres no mundo inteiro à margem da sociedade”, diz Marcela D’ Avila, Diretora de Marketing de Lancôme no Brasil. “Dando a elas a ferramenta básica que é a alfabetização, alavancamos, também, sua auto-estima e ressignificamos a felicidade, nosso valor mais profundo como marca. Esse é um momento muito especial pois após dois anos de maneira online, retornamos com as aulas presenciais oferecendo todo a segurança necessária para as alunas do Projeto”, ressalta.

Segundo dados do IBGE, divulgados em dezembro de 2017, a partir da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD), o quantitativo de pessoas com mais de quinze anos não alfabetizadas atinge quase 12 milhões de brasileiros, o que é uma marca da desigualdade social em nosso país. A realidade do Bairro Maré apresenta os reflexos desse quadro nacional: a taxa de analfabetismo entre as mulheres que são moradoras do conjunto chega a 3%, enquanto que nos homens é de 2,7%.

“É preciso parar e pensar o quanto o analfabetismo pode ser prejudicial no dia a dia — e não precisamos ir muito além. Uma simples ida ao médico ou leitura de placa de rua pode ser uma tarefa inexecutável para essas mulheres, que muitas vezes se sentem acanhadas e desmotivadas por esse motivo. Nosso papel vai muito além de ensinar a ler e escrever, mas sim de também criar uma rede de apoio para que essas mulheres se sintam confortáveis ao longo de todo esse processo”, comenta Andreia Martins, diretora da ONG Redes da Maré.

O projeto é uma parceria com a ONG Redes da Maré e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e é parte do compromisso de sustentabilidade da L´Oréal, o programa “L´Oréal Para o Futuro”, no pilar de protagonismo social. Ao todo, 120 mulheres se inscreveram no projeto, que contará com 7 turmas nos turnos da manhã, tarde e noite.

“Como líder mundial da beleza, temos a responsabilidade de contribuir com a nossa sociedade. Neste contexto pós-pandemia, a desigualdade se mostrou ainda mais forte, e em particular sobre as mulheres. Por este motivo, a L’Oréal garante, através de mais de 24 projetos inclusivos no País, a integração e apoio a mulheres de comunidades e indígenas, nossos verdadeiros guardiões da floresta, pois creditamos que a beleza do futuro é uma beleza que não deixa ninguém para trás”, conclui Maya Colombani, Diretora de Sustentabilidade e Direitos Humanos da L’Oréal Brasil.

Sobre Lancôme

Com mais de 80 anos, Lancôme é a marca número 1 no mercado de cosméticos de luxo feminino. Criada pelo visionário Armand Petitjean, ganhou fama com perfumes de prestígio, cremes revolucionários, maquiagens visionárias e a premissa de sempre oferecer às mulheres a liberdade de escolher a sua própria beleza. Hoje, mais do que nunca, ultrafeminilidade, emoção e joie-de-vivre estão no DNA de Lancôme. Um espírito que se afirma na mais otimista missão: a de que a felicidade é a característica mais bela de toda mulher.

Visite lancome﹒com﹒br

Sobre L’Oréal Para o Futuro

O novo programa de sustentabilidade da L’Oréal, L’Oréal para o Futuro, foi lançado em junho de 2020. Com base em resultados tangíveis, o Grupo está se comprometendo a operar dentro dos limites do planeta e se adaptar ao que pode suportar, conforme definido pelo ambiente Ciência. A L’Oréal está, portanto, implementando um novo programa de transformação interna, com objetivos quantificáveis, para limitar o impacto de todas as suas atividades no clima, água, biodiversidade e recursos naturais. Estas novas metas incidirão não só no impacto direto do Grupo, mas também no seu impacto alargado, relacionado com a atividade dos seus fornecedores e a utilização dos produtos pelos seus consumidores.

No clima, o objetivo geral da L’Oréal para 2030 é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em todos os âmbitos em 50% por produto acabado. Como membro da iniciativa ‘Business Ambition for 1.5 ° C’, o Grupo também se comprometeu com emissões líquidas zero até 2050. Em 2025, todas as suas unidades terão alcançado a neutralidade de carbono. Entre outros compromissos estratégicos, a L’Oréal também se comprometeu a reciclar e reutilizar 100% da água usada em seus processos industriais até 2030, e 100% dos ingredientes de base biológica para fórmulas e materiais para embalagens serão rastreáveis ​​e virão de fontes sustentáveis ​​até o final da década, nenhuma estará ligada ao desmatamento.

Para enfrentar alguns dos desafios ambientais e sociais mais urgentes que o mundo enfrenta, a L’Oréal também está alocando 100 milhões de euros para investimentos de impacto dedicados à regeneração e ao desenvolvimento da economia circular, e 50 milhões de euros para um fundo de doação de caridade para apoiar mulheres altamente vulneráveis.

Saiba mais sobre a L’Oréal para o Futuro aqui.

Sobre a ONG Redes da Maré

O processo que gerou a criação da Redes da Maré começou em 1997, a partir da iniciativa de moradores e ex-moradores de algumas das 16 favelas que formam a Maré e de outras partes da cidade do Rio de Janeiro. A maioria desse grupo fazia parte da população de menos de 0,5% que conseguiu ter acesso à universidade na região e que, também, participava de movimentos sociais e comunitários organizados para lutar por determinados direitos básicos, como: educação, saúde, cultura, saneamento, iluminação pública, segurança, dentre outros.

A primeira iniciativa elaborada pelos fundadores da Redes da Maré foi o projeto de preparação aos exames de acesso à universidade, o Curso Pré-Vestibular Comunitário da Maré. Essa iniciativa tem alcançado, ao longo do tempo, resultados concretos, já que mais de 1200 moradores da Maré conseguiram entrar para uma Universidade. Em 2007, acontece a formalização da instituição com esta denominação de ‘Redes da Maré’, ao partir do entendimento de que o exercício da cidadania dos moradores na cidade deve estar sustentado em um projeto abrangente e processual que valorize o papel social dos cidadãos, suas ações coletivas e que tenha, como pressuposto, o respeito às diferenças e à diversidade, bem como a crítica às desigualdades sociais atualmente existentes no País e no Rio de Janeiro.

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