Por Leno Silva, especial para a Envolverde –
Com as facilidades tecnológicas, o slogan “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, defendido por Glauber Rocha, nos idos do cinema novo, é fácil de colocar em prática hoje.
Graças à massificação das Redes Sociais, os acessos mais livres, e a infinidade de equipamentos audiovisuais disponíveis, qualquer um tem condições de contar uma história em vídeo.
Se prestarmos atenção a tudo o que vivenciamos, não é exagero dizer que sobra matéria-prima para disseminar. Drama, comédia, documentário, ficção: a vida de cada um de nós sugere os mais distintos argumentos para a realização de histórias capazes de fazer rir, chorar, refletir, encantar, mobilizar, dentre tantos outros sentimentos que a junção de imagem e som tem condição de despertar.
Com a multiplicidade de canais, os estímulos deveriam estar direcionados para que produções de histórias videográficas fossem exercícios quase que naturais; sensíveis e criativos, num momento histórico em que as mídias convencionais estão mais interessadas em programas sensacionalistas, os quais colaboram pouco para a valorização dos seres humanos e para a construção de uma cultura de Paz.
As pessoas de bem com vivências inspiradoras são a maioria, existem em todas as partes do mundo, e fazer conexões delas com nós todos por meio de Redes Sociais e de outros canais de comunicação de grande alcance, talvez seja uma fonte poderosa para nutrir a esperança, a solidariedade e o afeto nesses tempos de intolerâncias, preconceitos, e desumanidades exacerbados. Por aqui, fico. Até a próxima!