O Brasil ostenta o indigesto posto de campeão mundial no consumo de agrotóxicos, com uma média de um milhão de toneladas por ano, segundo dados divulgados em abril pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Só para se ter ideia, casa brasileiro consome uma média de 5,2 kg dessas substâncias a cada ano, fator que pode desencadear intoxicações agudas, crônicas e até mesmo câncer.
Os alimentos orgânicos, que dispensam os agrotóxicos em sua produção, são uma boa alternativa ao problema. A questão é que, geralmente, eles custam bem mais do que os produtos convencionais, o que impede sua popularização na mesa dos brasileiros. Ao pensar nisso, o Instituto Chão passou a comercializá-los, na Vila Madalena, em São Paulo, pelo mesmo preço proveniente dos produtores. – um dos fornecedores é o Sítio Escola Portão Grande.
Assim, um pé de alface orgânico que pode custar até R$ 4 em um supermercado ou hortifruti, por lá é comercializado por até R$ 2.
O Instituto Chão é uma associação sem fins lucrativos que é construída colaborativamente – para a inauguração e compra do primeiro lote de orgânicos, por exemplo, o grupo fez um projeto de financiamento coletivo.
Diversidade de produtos
Além de frutas, legumes e verduras, a associação oferece uma série de chocolates, patês, queijos, mel, farinha, óleos e bebidas, além de um café, que serve lanches e bebidas – todos orgânicos.
Bem que iniciativas semelhantes poderiam se espalhar por todo o Brasil, não é mesmo? Recentemente, o EcoD mostrou o Mapa de Feiras Orgânicas, que pode te auxiliar a encontrar esses alimentos mais saudáveis, com preços acessíveis, perto de você. (EcoD/ #Envolverde)
* Publicado originalmente no site EcoD.