Levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde, como parte do Sistema de Vigilância da Qualidade de Água para Consumo Humano (Siságua), constatou que 2.632 amostras coletadas em 14.901 poços artesianos, cisternas e outras fontes alternativas no Rio Grande do Sul, no ano passado, estavam contaminadas com Escherichia Coli (E.Coli) – bactéria responsável pela maioria das infecções intestinais. Isso significa 17% de infestação.
O índice preocupante vem aumentando nos últimos quatro anos: em 2014, quando o monitoramento começou a ser realizado, 10% das amostras estavam infectadas. No total, 815 mil gaúchos tomam água coletada a partir de poços e outras formas de captação sem rede de distribuição, conhecidas tecnicamente como Soluções Alternativas Coletivas (SAC). Mas não há como dizer quantos deles ingerem água contaminada. O certo é que, algumas vezes, mesmo incolor e sem cheiro, o líquido que brota dessas fontes está afetado por micróbios – em grau de risco bem superior ao das águas tratadas por empresas terceirizadas ou por estatais como a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).fonte Zero Hora ( #Envolverde)