Sociedade

Quantas pessoas geram sua própria eletricidade no Brasil?

Seeg Monitor elétrico entra em sua segunda fase e traz dados refinados da micro e mini geração distribuída no Brasil.

Por Greenpeace Brasil – 
Cada vez mais brasileiros estão gerando sua própria energia elétrica por meio de sistemas de micro e minigeração distribuída. São, por exemplo, pessoas como o Fernando da Mata, que hoje conta com placas solares em seu telhado, ou empresas que contam com micro usinas movidas a biomassa.
Esse tipo de geração traz benefícios ambientais porque são limpas e usam fontes renováveis. Para acompanhar o crescimento dessas unidades autônomas de energia, o SEEG Monitor Elétrico traz uma série de gráficos e dados sobre a eletricidade no Brasil, que serão atualizados periodicamente.
Há um ano, lançamos a primeira etapa do SEEG Monitor Elétrico. O site traz o panorama da geração de eletricidade no país e as emissões de gases de efeito estufa associadas a ela. A iniciativa é coordenada pelo Observatório do Clima e desenvolvida pelo Greenpeace e pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema).
Este ano, o Monitor entrou em sua segunda fase e passa a trazer mais informações. Seus gráficos mostram a quantidade de centrais geradoras de pequeno porte em funcionamento e a evolução disso desde 2007. Oficialmente, só em 2012 o brasileiro passou a poder gerar sua própria energia, mas no gráfico abaixo podemos ver como foi só a partir de 2014 que a micro e minigeração decolou por aqui.

 

Fonte: Arquivo Greenpeace
Fonte: Arquivo Greenpeace

 

O monitor também mostra qual o número de unidades geradoras conectadas em cada estado brasileiro. É possível ver, por exemplo, que neste mês de outubro, Minas Gerais era o campeão, sendo a maioria sistemas fotovoltaicos. São Paulo está em segundo lugar e o Rio Grande do Sul em terceiro.
“Os dados apresentados pelo SEEG Monitor Elétrico são importantes porque trazem um raio-x do nosso sistema elétrico de uma forma mais acessível à população que as usualmente disponibilizadas pelo Governo. Isso é essencial para que cada vez mais as pessoas se envolvam com o assunto, aprendendo mais sobre a geração distribuída – uma modalidade que dá autonomia na geração de energia e traz economia para o nosso bolso”, diz Bárbara Rubim, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. ( Greenpeace Brasil/#Envolverde)

*Publicado originalmente no site do Greenpeace Brasil