Enquanto o transporte público e residências menores, mas centrais, são os desejos da maioria, motoristas de carro e moto são os mais resistentes a mudanças.
Por Redação da Envolverde –
A Liberty Seguros, em parceria com o Instituto Teor Marketing, realiza pelo terceiro ano consecutivo uma pesquisa para entender a relação dos brasileiros com suas cidades e ações sustentáveis. Os dados foram coletados em entrevistas com mais de mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Curitiba e Belo Horizonte.
A pesquisa, intitulada “Humanização das Cidades”, propõe uma análise da relação dos habitantes com as suas cidades sob três aspectos ligados à sustentabilidade: economia, meio ambiente e sociedade.
Independentemente da região e de maneira geral, o estudo demonstra que no quesito economia, as pessoas têm buscado mais conforto e facilidade ao adquirir produtos e serviços. No caso do meio ambiente, os cidadãos têm se envolvido com ações relacionadas ao consumo consciente de água ou energia elétrica. Quando o tema é a vida em sociedade, as pessoas seguem acreditando que o transporte público é o ideal nas cidades do futuro. No entanto, motoristas de carro e moto
“A pesquisa deste ano segue um caminho de evolução natural dos estudos dos anos anteriores, que investigaram a visão dos brasileiros sobre as cidades ideais e sobre as cidades sustentáveis”, diz José Mello, Superintendente de Inteligência de Marketing e Inovação da Liberty Seguros. “Em 2016, escolhemos nos aprofundar na questão do envolvimento dos brasileiros com ações sustentáveis e como elas podem transformar as nossas relações com as cidades”, explica.
O estudo revela, por exemplo, que 98% dos entrevistados realiza pelo menos uma ação sustentável, tanto em seus locais de trabalho quanto em suas residências, desde reciclar o lixo até dar preferência a compra de produtos locais, passando pela diminuição do uso do carro. A maioria dos entrevistados, 58%, também acredita que o principal papel de cada cidadão é conscientizar e educar outras pessoas sobre essas ações.
Moradia
Quando o assunto é moradia, a pesquisa segue a tendência de 2015, que revelou o desejo dos brasileiros de viver em cidades compactas, onde moradia, trabalho e compras estão a uma distância de, no máximo, a 20 minutos a pé. A maioria dos entrevistados (64%) afirmaram que preferem realizar todas as suas atividades em regiões centrais, mesmo que isso represente viver em habitações menores.
Quando perguntados sobre o motivo da escolha, 54% dos entrevistados afirmam que esta é a melhor opção pois significa que passariam menos tempo no trânsito, enquanto 46% afirmam que acreditam ser mais confortável e 39%, mais saudável.
Na relação entre moradia e meios de transporte, os motoristas de carro e moto são os que demonstram maior resistência na intenção de mudar de moradia para se aproximar do ideal, 25% têm pouca ou nenhuma intenção de fazé-lo, pois precisariam fazer muitas adaptações. Os usuários de transporte público, são os mais dispostos a mudar (63%) e os pedestres são os que mais acreditam já morar da maneira que julgam ideal (41%).
Transporte público é considerado o ideal
No que diz respeito à mobilidade no cotidiano, a pesquisa confirma a tendência da diminuição do uso do carro. Em 2016, 50% dos entrevistados afirmam que se deslocam, principalmente, por meio do transporte público, 38% de carro ou moto, 6% a pé e 4% de bicicleta.
Entre 2014 e 2016, houve uma queda de 13% no uso deste tipo de transporte entre os entrevistados. O uso de transporte público e de bicicleta foram os que mais cresceram, 11% e 3% respectivamente.
Quando o assunto é o tipo de transporte ideal, a maioria das pessoas (66%) concorda que o transporte público é o meio mais adequado para o futuro, seguido pela bicicleta (23%) e carro ou moto (7%).
Atualmente, 34% dos entrevistados afirmam que sempre se locomovem pelos meios que julgam ideais. Apenas 12% dos motoristas de carro e moto julgam que estes são os meios ideais de transporte. Destes, 71% consideram o transporte público o meio mais adequado, no entanto sentem dificuldades em adotá-lo cotidianamente.
Comércio local e online são os preferidos
No quesito economia, comércio local e online dividem a preferência dos entrevistados, com 39% e 36% respectivamente. As preferências de homens e mulheres, no entanto, variam – enquanto 43% das entrevistadas afirmam preferir o comércio local, principalmente porque ele proporciona uma maior interação social, 46% dos entrevistados acham o comércio online ideal por ser mais prático.
Poucas pessoas pretendem mudar sua maneira de consumo, já que 65% afirmaram que já utilizam a maneira que julgam ideal, sempre que está disponível, e 19% sempre o fazem, ainda que tenham que fazer algum esforço.
Envolvimento com ações sustentáveis
Quando o tema são ações sustentáveis, os problemas de saúde relacionados ao trânsito e poluição estão entre as principais preocupações de paulistanos e curitibanos, enquanto em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador, os habitantes têm se preocupado mais com epidemias.
Dos entrevistados que participam de projetos para melhorar suas cidades, 55% participam de ações sociais, 14% de ações relacionadas ao meio ambiente e 10% relacionadas à economia local e desenvolvimento do comércio.
Redes sociais e associações de bairro são consideradas as melhores maneiras de organização por 33% e 27% das pessoas, respectivamente, e 17% dos entrevistados se organizam por meio de ONGs.
Sobre a Liberty Seguros
A Liberty Seguros atua no mercado brasileiro desde 1996 e está entre os dez maiores grupos seguradores do país. Com prêmios de R$ 2,7 bilhões e uma carteira com mais de 1,4 milhão de segurados, tem cerca de 1,8 mil funcionários, em 69 pontos de vendas em todo Brasil. Com mais de 13 mil corretores em todo o território nacional, a Liberty Seguros possui um portfólio com mais de 100 soluções de seguros para pessoas físicas, empresas e grandes riscos e está presente em diversos canais de venda. É pioneira em seguros personalizados para funcionários de empresas, o seguro de afinidade (Affinity) e é especialista na venda no canal Concessionária, por meio da marca Indiana Seguros. (#Envolverde)
* Com informações da Liberty Seguros.