Sociedade

Tempestade em SP mostra despreparo das cidades para extremos climáticos

Os extremos climáticos estão fazendo vítimas, além de contar com o marasmo do setor público para readequar as cidades a nova realidade planetária. Os extremos, que surgiram com o aquecimento global antrópico, e suas ações são pontuais. A vice presidente do IPCC e cientista brasileira, Thelma Krug, observou que há localidades no planeta que a ação climática é três vezes pior do que se era previsto.

Um triste exemplo tem visto as tempestades que afetam as cidades brasileiras. A forte chuva que atingiu a capital paulista na tarde de hoje (20) causou ao menos uma morte em decorrência de desabamento. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma mulher de aproximadamente 80 anos morreu após sua casa desabar no bairro do Limão, na zona norte.

De acordo com os bombeiros, ao menos três casas de madeira instaladas ao lado de um pequeno rio, nas proximidades da Marginal Tietê, na zona oeste, também foram arrastadas pelas águas. Uma criança foi localizada entre os escombros e resgatada. Ela passa bem.

O Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da prefeitura informou que o Córrego Morro do Esse, na Avenida Carlos Caldeira Filho, cruzamento com a Rua Joaquim Nunes Teixeira, na zona sul, transbordou.

A Defesa Civil colocou em estado de alerta a região do M’boi Mirim, na zona sul, por conta do transbordamento. As demais áreas do município estão em estado de atenção. Há o registro da queda de 40 árvores, segundo os bombeiros. Fonte: AgBr (#Envolverde)