Em geral, os estudos buscam contribuir com a produção de vacinas e respiradores, além de identificar novos casos e testes mais baratos
As universidades federais brasileiras têm 823 pesquisas científicas em andamento sobre o coronavírus e o enfrentamento à pandemia. O levantamento foi feito pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) junto a 46 instituições que responderam a uma pesquisa. Ao todo, o país tem 67 instituições federais.
Os estudos se orientam em algumas frentes, como identificar o genoma viral do Sars-CoV-2, procedimento fundamental para a produção da vacina; elaborar sistemas informatizados para a detecção de novos casos da doença; descobrir tipos de testes mais baratos e fabricar nacionalmente peças para ventiladores mecânicos.
As instituições mantem 53 ações direcionadas à testagem do coronavírus, com produção de 2600 testes/dia, além da realização de 55 mil testes.
Há 96 ações de produção de álcool e produtos sanitizantes, o que já rendeu o fornecimento de 992.828 litros de álcool gel e 912.000 litros de álcool líquido, além de 104 ações direcionadas à produção de EPIs, com saldo de mais de 160 mil protetores faciais, 104 EPIs, 85 mil máscaras de pano, 6 mil aventais e 2 mil capuzes.
Além disso, as universidades que responderam à pesquisa disponibilizaram 489 leitos de UTIs e 2.228 leitos de atendimento comum.
O levantamento foi feito com base em informações das seguintes universidades: