por Amanda Romanelli –
Esta matéria faz parte do PEPE (Programa Envolverde de Parcerias Estudantis) –
As remanescentes da Mata Atlântica em São Paulo estão sendo assoladas, por conta das ocupações imobiliárias irregulares que abre caminho para um cenário devastador.
Infelizmente nesse caso há uma falta de políticas públicas eficazes para combater e atuar na repressão de ocupação de áreas mananciais que traz consigo o problema do abastecimento, do clima e da biodiversidade. Esse tipo de habitação irregular gera desigualdade e difícil acesso para quem compra e enriquece quem movimenta o mercado imobiliário ilegal.
Se houvesse a reutilização de prédios antigos desocupados localizados nas áreas centrais, poderia aproveitar a infraestrutura como o transporte, acesso a escolas, saúde, para ser ocupado por pessoas que enfrentam problemas com moradia. Porque o grande problema enfrentado nas habitações populares é o difícil acesso ao centro da cidade, emprego, saúde, escola e transporte. Mesmo sendo por um valor mais baixo a moradia não compensa muitas vezes.
Destaque também para a periferia do estado de São Paulo que foi feita em ocupações irregulares há décadas, e que continuam crescendo em um ritmo desenfreado.
Vale ressaltar, que o problema das ocupações irregulares não é só da cidade de São Paulo, mas sim de em outras grandes cidades.
A população precisa de uma efetiva participação política, no entanto, falta educação básica para uma conscientização. A especulação imobiliária não pode que estar acima dos interesses coletivos.
O crime organizado vem predominando na ocupação dessas áreas mananciais e áreas verdes fazendo “girar” muito dinheiro no mercado imobiliário com vendas ilegais, facilidade nas negociações e contratos fraudulentos. Uma verdadeira impunidade e omissão das autoridades.
A aplicação do Código Florestal precisa ser implantada com uma certa urgência nas áreas remanescentes e de mananciais, pois existe omissão na punição destes casos.
Com as eleições municipais que estão próximas devemos analisar as propostas de políticas públicas de habitação, planejamento, ver como alocar pessoas para preservar essas áreas, precisamos entender que não é só construir e sim oferecer acesso de qualidade para a população.
#Envolverde