Nas últimas décadas, a produção e consumo de alumínio tem aumentado e, devido a sua utilização generalizada, espera-se que esta tendência venha a continuar. Pois, a sua excelente combinação de dureza, maleabilidade e resistência à corrosão fazem do alumínio um material essencial em muitas aplicações, especialmente no setor dos transportes, de construção e de embalagem. O alumínio oferece uma outra grande vantagem: é 100% reciclável, sem perda das suas qualidades originais.
De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (http://abal.org.br), “hoje a reciclagem de alumínio no Brasil funciona com altíssimos índices de eficácia, acima da média mundial, reciclando praticamente toda sucata disponível. A relação entre este volume e o consumo doméstico de alumínio indica um percentual de 38,5%, que é superior à média mundial de 27,1% (base 2014). Em 2015, o país reciclou 602 mil toneladas de alumínio”, segundos os dados mais recentes.
Todos esses fatores, explicam a utilidade econômica da recuperação e reciclagem de alumínio, uma atividade que está crescendo à medida que crescem também as tecnologias de classificação que podem melhorar a eficiência e a rentabilidade de processos de reciclagem. Este é o caso da classificação baseada em sensores que permite atingir fracções de alumínio com níveis de pureza de 98-99%, ao separar as ligas de alumínio dos metais pesados com alta precisão. Como o preço do alumínio é determinada pelo seu grau de pureza, a classificação precisa é fundamental para garantir a melhor saída do produto e de forma mais rentável possível. O mercado brasileiro tem, nos últimos anos, olhado para estas novas tecnologias e a verdade é que alguns investimentos têm sido feitos nesse sentido.
Além disso, a atividade de reciclagem é impulsionada pelos diversos regulamentos relativos à reutilização e reciclagem, que ultimamente fixam índices cada vez mais altos. No caso do Brasil, o processo da reciclagem está bem encaminhado e o país é líder desde 2001 quanto a recuperação de “latinhas”. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio, a indústria da reciclagem no Brasil já está bem madura.
Há mais de dez anos que o Brasil é país com o maior índice de reciclagem de latas de alumínio do mundo, com desempenhos sempre superiores a 90%. Isto demonstra a maturidade e estruturação do mercado de reciclagem brasileiro. Este é um mercado cada vez mais representativo para a indústria, sociedade e meio ambiente.
Num futuro próximo, para se atingirem ainda maiores objetivos de quantidade, mantendo também alto nível de qualidade das frações obtidas, as tecnologias de sensores de classificação serão essenciais.
Soluções da TOMRA Sorting Recycling para a reciclagem de alumínio
A TOMRA Sorting Recycling é um dos principais fornecedores de equipamento para a separação de diferentes tipos de materiais, como aqueles que estão nos veículos em fim de vida, o alumínio laminado e de perfis extrusionados, e latas de bebidas. O sistema X-TRACT permite, entre outras, a classificação de metais pesados e de ligas de alumínio que contêm metais pesados, obtendo-se frações de alumínio pronto para fundição, com uma pureza de 98-99%.
Com a tecnologia de transmissão de Raios-X (XRT), o X-TRACT permite separar os objetos por densidade atômica, identificando o conteúdo do material de classificação, independentemente de cor e impurezas. Os sensores do sistema DUOLINE® da TOMRA, em combinação com a tecnologia XRT, dá a garantia de resultados ótimos, mesmo com a combinação mais variada e menor granulometria.
Com esta tecnologia, aumentam as opções para o uso de sucata/alumínio secundário, permitindo que mais quantidade de materiais sejam possíveis de recuperar e reutilizar, sendo possível também o uso do material secundário obtido, um recurso anteriormente dado como perdido. O sistema X-TRACT também é uma tecnologia por si só muito rentável: o custo de funcionamento de sistemas de classificação baseados em sensores TOMRA responde por apenas 20% dos custos operacionais registados em outras plantas.
Por outro lado, a TOMRA Sorting Recycling conta também com a sua nova tecnologia LIBS para a classificação de alumínio, que pode estender opções para sucata e alumínio secundário, uma vez que é capaz de separar as séries diferentes, entre outros, a série 5000 6000 (5XXX e 6XXX). Falamos de uma tecnologia de alta capacidade que utiliza um laser dinâmico em toda a largura da esteira, induzindo a separação espectroscópica, eliminando assim produtos indesejáveis e também alcançar uma economia significativa no consumo de energia.
A conversão de material rico em alumínio em um produto pronto para uso no mercado secundário é uma opção para os recicladores de alumínio muito atraente, mas só podem acessar a esta oportunidade lucrativa quem optar por incorporar nas suas instalações novas tecnologias de classificação.
Sobre a Tomra Sorting Recycling
A TOMRA Sorting Recycling projeta e fabrica tecnologias de seleção por sensores para a indústria global de reciclagem e gestão de resíduos. Mais de 4.900 sistemas foram instalados em 50 países em todo o mundo.
Responsável pelo desenvolvimento do primeiro sensor infravermelho de alta capacidade (NIR) do mundo para aplicações de triagem de resíduos, a TOMRA Sorting Recycling continua a ser pioneira na indústria com dedicação à recuperação de frações de alta pureza de fluxos de resíduos que maximizam rendimento e lucro.
A TOMRA Sorting Recycling faz parte da TOMRA Sorting Solutions, que também desenvolve sistemas baseados em sensores para a separação, descascamento e análise de processos para a indústria de alimentos, mineração e outras indústrias.
A TOMRA Sorting é de propriedade da empresa norueguesa TOMRA Systems ASA, que está listada na Bolsa de Valores de Oslo. Fundada em 1972, a TOMRA Systems ASA tem um volume de negócios de cerca de € 710m e emprega mais de 2.800 pessoas.
Para obter mais informações sobre a TOMRA Sorting Recycling visite www.tomra.com/recycling ou siga-nos no LinkedIn, Twitter or Facebook.