As emissões nacionais de gases de efeito estufa subiram 8,9% em 2016 em comparação com o ano anterior. É o nível mais alto desde 2008 e a maior elevação vista desde 2004. O país emitiu no ano passado 2,278 bilhões de toneladas brutas de gás carbônico equivalente (CO2e), contra 2,091 bilhões em 2015. Trata-se de 3,4% do total mundial, o que mantém o Brasil como sétimo maior poluidor do planeta. Os dados são da nova edição do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), que será lançada nesta quinta-feira (26), em São Paulo (SP), pelo Observatório do Clima. O crescimento é o segundo consecutivo, e ocorre em meio à pior recessão da história do Brasil. Em 2015 e 2016, a elevação acumulada das emissões foi de 12,3%, contra um tombo de 7,4 pontos no PIB (Produto Interno Bruto), que recuou 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016. O Brasil se torna, assim, a única grande economia do mundo a aumentar a poluição sem gerar riqueza para sua sociedade. A elevação nas emissões no ano passado se deveu à alta de 27% no desmatamento na Amazônia. As emissões por mudança de uso da terra cresceram 23% no ano passado, respondendo por 51% de todos os gases de efeito estufa que o Brasil lançou no ar. (Envolverde)
ODS13
ODS13 - Emissões do Brasil sobem 9% em 2016
Ideia Sustentável apresenta estudo sobre Tendências em Sustentabilidade de olho na COP 30
No Top Trends COP 30, especialistas identificam e analisam 22 tendências/desafios relacionados com os seus grandes temas que serão debatidos durante a “Conferência da Floresta”, em novembro de 2025
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Executiva da Natura reafirma a necessidade de mudanças sistêmicas para regenerar o planeta
Angela Pinhati é a diretora de sustentabilidade da Natura e uma das principais conhecedoras do ecossistema das políticas climáticas para as empresas, o que é essencial no aniversário de 10 anos do Acordo de Paris e a poucos meses da COP 30, que acontecerá no final do ano em Belém, na Amazônia brasileira.
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Seis em cada dez empresas paulistas sentem impactos climáticos
No entanto, a maioria tem dificuldades de adotar práticas sustentáveis por conta de altos custos com medidas verdes e falta de capacitação técnica, aponta FecomercioSP; Entidade lançará Agenda Verde.
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Alterações climáticas e seus impactos no Brasil: desafios e soluções
Por Gilberto Natalini - O outono começou no dia 20 de março, mas vale lembrar que em São Paulo as ondas de calor bateram recorde em 2024, o ano mais quente da história, e as projeções indicam que 2025 poderá superar essas temperaturas. Precisamos nos preparar para eventos climáticos extremos, como ondas de calor, que têm se intensificado no Brasil e no mundo, impactando o meio ambiente, a agricultura, a saúde pública e a economia.
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Empresas dos EUA aplicam “desaparecimento climático”
Os Estados Unidos inauguraram uma nova modalidade de comunicação ambiental: o climate vanishing. Diferente do greenwashing, a promoção de uma falsa sustentabilidade corporativa, a atual prática é sumir com as menções sobre mudanças climáticas nos canais das empresas.
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Os Niños não estão mais para brincadeira
𝗘𝗱𝘀𝗼𝗻 𝗖𝗮𝗽𝗼𝗮𝗻𝗼 - Eu estava na aula de Geografia da escola quando ouvi falar pela primeira vez do fenômeno El Niño. Naquele momento, ainda criança, imaginava uma entidade da natureza que fazia chover, como um Curupira do clima.