
Segundo Atala, nos últimos anos as pessoas deixaram de saber a origem do que comem e perderam a capacidade de reconhecer a procedência dos alimentos.
“As pessoas não conseguem mais reconhecer um pé de laranja, isso é falta de conexão com os alimentos e isso vale para qualquer tipo de alimento. O que antigamente nossas avós faziam de matar uma galinha e o processo de prepará-la, (isso) quase não se vê mais no cotidiano. Precisamos promover uma campanha de conscientização para que todos voltem a se reconectar com os alimentos”, enfatizou o chef.
Atala também conversou sobre alimentação saudável, preservação dos saberes tradicionais e indígenas e promoção de produtos silvestres entre a população brasileira.
Bojanic disse que os temas abordados pelo chef estão em sintonia com o trabalho da FAO. “Precisamos para o futuro garantir acesso a alimentos frescos e in natura com a meta de que as populações possam se alimentar de forma mais saudável. O grande desafio para a segurança alimentar nos próximos anos não é apenas fazer com que os alimentos cheguem a todos, mas sim que contribuam para uma alimentação nutritiva e saudável”, frisou.
O dirigente acrescentou que a “aproximação da FAO com chefs de cozinha e de outros atores desse segmento é bastante produtiva para reunir esforços e conseguir alcançar essa meta”. A expectativa da agência da ONU é dar continuidade aos diálogos com o setor e estabelecer estratégias conjuntas com os projetos incentivados e coordenados por Alex Atala.
(ONU/#Envolverde)