ODS3

A importância de ensinar às crianças o valor dos alimentos

Nunca é demais reforçar que a família tem um papel fundamental na formação do ser. Na primeira infância, em especial, a presença e influência dos pais no desenvolvimento da criança, seja no acompanhamento escolar, na interação lúdica e na alimentação, entre tantas outras é extremamente importante.

Quando o assunto é construir padrões saudáveis de alimentação para os filhos, muitas são as dificuldades alegadas pelas famílias. A falta de tempo e até de intimidade com a cozinha e o universo nutricional estão no topo delas. Além disso, a educação alimentar das crianças requer tempo, atenção, paciência, persistência — e criatividade!

Os pais devem se preocupar diariamente em dar o exemplo para seus filhos, em todos os âmbitos. Considerando que a alimentação também é um aspecto do comportamento que deve ser formado, não se deve subestimar o poder do exemplo. A criança observa desde muito cedo todas as atitudes dos pais.

Assim, pais que criam para seus filhos uma rotina alimentar que inclui frutas, legumes, verduras (e, não menos importante, água!), consumindo-os na companhia deles, têm mais facilidade em introduzir esses alimentos e naturalizá-los aos olhos delas.

Atualmente, as pessoas demonstram mais interesse a ter uma vida saudável e uma alimentação balanceada, e ter essa rotina e incluir os pequenos membros da família nela, pode ser o segredo para crianças saudáveis e adultos conscientes.

Para ajudar nesse processo, é importante também definir o horário das refeições e garantir que os filhos comam bem nas três principais refeições do dia — café da manhã, almoço e jantar. Uma forma de incentivar esse momento é fazer as refeições juntos e à mesa, tantas vezes quantas forem possíveis, e buscando evitar distrações como TV, smartphones ou tablets.

A educação alimentar pode começar durante o preparo das refeições, ou até mesmo antes. Convidar os filhos para estar na cozinha enquanto as refeições são preparadas usar este momento para mostrar como são feitos cada um dos pratos ajuda na relação deles com os alimentos.

Neste processo é claro que a criança pode ter preferência por alguns alimentos, o que é perfeitamente natural. Por isso, oferecer os alimentos preferidos junto a outros que a criança não conhece ou rejeita, pode facilitar a aceitação de novos sabores.

Reinventar receitas e a forma de oferecer e apresentar o mesmo alimento também contribuem para uma evolução na alimentação infantil. Legumes podem ser oferecidos como recheio em omeletes ou panquecas. Mas, se houver resistência a alguns alimentos que são essenciais para o desenvolvimento saudável dos pequenos, vale a pena consultar um especialista e estudar a possibilidade de introduzir vitaminas na rotina das crianças.

Ingerir vitamina B, A, C e D é fundamental neste período. Elas são encontradas em muitos alimentos, como: ovos, carnes, frutas e cereais. Mas, se há dificuldade em inserir esses alimentos no cardápio dos pequenos, os suplementos podem ajudar.

Vale ressaltar que a educação alimentar é um aprendizado que deve começar em casa, onde as crianças deverão receber o exemplo e a oferta diversificada para uma alimentação consciente e saudável.

(#Envolverde)