Programa de aceleração de startups viabiliza e desenvolve projetos em parceria com a Liga Ventures
A segunda chamada do Programa de Aceleração de Startups da AES Tietê contribuiu para o desenvolvimento de dois projetos com foco em energia. As eleitas foram movE e Mitsidi Brain, respectivamente com iniciativas voltadas para mobilidade elétrica e diagnóstico automatizado para otimização do consumo. O investimento da companhia, que é pioneira no incentivo ao desenvolvimento de novas tecnologias por meio de startups no setor elétrico, é na ordem de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 750 mil para cada uma.
O programa é promovido em parceria com a Liga Ventures – aceleradora especializada em conectar startups a grandes corporações – que entra com seu coaching de engajamento, rede de relacionamento, direcionamento de metas e objetivos, e o acompanhamento do desenvolvimento dos projetos. O apoio da AES Tietê também se estendeu à mentoria de executivos da companhia para o desenvolvimento do projeto de cada uma das startups.
A ação faz parte da estratégia da companhia de antecipar tendências no setor quando o assunto é desenvolvimento de soluções disruptivas. Tudo isso colabora para levar o que há de melhor e mais inovador em energia aos clientes da AES Tietê. O investimento em tecnologia é imprescindível para que uma empresa se mantenha, saudável, competitiva e atualizada no mercado. “Estamos próximos de cumprir nossa meta que é chegar ao final de 2019 com novos produtos, serviços e modelos de negócios prontos para agregar ao portfólio de solução inovadoras oferecidas pela AES Tietê aos seus clientes ou pelas startups ao mercado”, finaliza Bernardo Sacic, diretor de Inovação da companhia.
A movE auxilia na busca e gestão de eletropostos
Com o objetivo de conectar condutores de veículos elétricos, donos de eletropostos e comercializadoras de energia, monetizando oportunidades do mercado de mobilidade elétrica, a movE desenhou seu projeto de acordo com o mapeamento de oportunidade de negócio com a AES Tietê, sob mentoria de Aline Hayashida, Global C&I Customer Engagement.
“Acompanhei a grande melhora na estruturação do modelo de negócio, seu papel no mercado e definição dos objetivos que quer alcançar nos próximos anos, mesmo em um cenário de mobilidade elétrica ainda incerto”, comenta Aline. “O maior benefício para a AES Tietê é ter acesso e oportunidades de atuar em novos negócios que atualmente não são parte do core business e portfólio tradicional, dedicando muito menos recursos e capacidades internas para o desenvolvimento, ao mesmo tempo em que ajuda o ecossistema empreendedor ao seu redor”, finaliza Aline.
Foi visto como necessário adaptar o modelo inicial, investindo em rede de oportunidade para maior abrangência do aplicativo e nos próprios eletropostos como ponto de contato. “Os primeiros quatro meses do programa foram muito importantes para a movE: conseguimos avançar no nosso modelo de negócio, amadurecer nossa proposta de solução e estratégias, adquirir conhecimento por meio de diversas mentorias com especialistas e os melhores empreendedores da Liga Ventures e parceiros, estabelecer primeiros contratos com clientes e compreender a importância de dedicação, agilidade e foco no mercado”, comenta Cesare Pica, CEO da movE.
Uma frente de educação foi desenvolvida, promovendo cursos sobre estações de recarga e carros elétricos para eletricistas e funcionários de eletropostos. Como resultado, um aplicativo permite que os donos de carros elétricos encontrem locais para abastecer seus veículos e que donos de eletropostos gerenciem seus ativos pela mesma plataforma. A ferramenta já foi contratada por um grande player do mercado e tem negociação com um importante fabricante de automóveis para embarcar em seus carregadores a partir de 2020. “Nossa solução para o mercado de mobilidade elétrica está diretamente conectada ao setor de energia, resultado da parceria forte entre AES e movE”, comemora Cesare.
Plataforma da Mitsidi Brain colabora para eficiência energética
Com o apoio de Rogério Jorge, Diretor de Relacionamento com o Cliente da AES Tietê, a Mitsidi Brain desenvolve uma plataforma de diagnóstico automatizado para otimização energética de pequenos e médios consumidores. Como uma alternativa à consultoria de eficiência energética, a solução é replicável e escalável para o mercado.
“Imergir no programa de aceleração da AES Tietê tem sido uma experiência enriquecedora e com quebra de paradigmas. O apadrinhamento desta equipe nos traz constantemente a percepção de pontos sensíveis para o desenvolvimento do projeto. Em apoio a este processo, a aceleradora Liga Ventures nos auxiliou na mudança de mentalidade de uma empresa de consultoria à de uma startup, onde a velocidade e a interação entre profissionais e metodologias seguem outra dinâmica”, afirma Hamilton Ortiz, CEO da Mitsidi Brain.
Ao final do programa, chegou-se a um MVP (mínimo produto viável), que é um software de diagnóstico automatizado de eficiência energética, voltado para pequenas e médias empresas e indústrias. “A parceria entre a AES e Mitsidi Brain nasceu com o objetivo de integrar pesquisa e negócios no contexto desafiante do setor de energia”, conclui Hamilton.
“Essa troca foi extremamente valiosa. Trouxemos pessoas com cultura e forma de pensar totalmente diferente da nossa para dentro da companhia. A nossa essência comercial contribuiu significativamente para o projeto, dando a visão da real necessidade do cliente para esse grupo que melhor entende de tecnologia”, resume Rogério Jorge.
Programa de Aceleração de Startup da AES Tietê
A chamada pública da AES Tietê foi a primeira a ser realizada de acordo com as regras do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Uma ideia original é necessária para atender aos requisitos do órgão, visto que a aceleração será realizada em parte com recursos de P&D. Os temas propostos foram soluções digitais em energia, ferramentas de confiabilidade e qualidade energética, gestão de energia, internet das coisas, armazenamento de energia, geração distribuída. Na primeira chamada, o programa acelerou as startups Dayback, para o desenvolvimento de uma turbina eólica com rotores aerodinâmicos, concebida para maior eficiência em ambientes urbanos e com uma placa solar integrada; e Newatt, que criou hardware e software capazes de coletar e analisar os dados de consumo de energia dos clientes.
Para a gestora de aceleração da Liga Ventures, Stella Risso, o programa trouxe crescimento tanto para startups como para a corporação. “Ao longo dos quatro meses de aceleração, fizemos um intenso trabalho em conjunto (Liga Ventures, AES Tietê e startups) para validar os projetos e desenvolver protótipos para testes. As mentorias e os insights da empresa foram essenciais para que os empreendedores pudessem consolidar seus negócios. Por outro lado, as startups ajudaram a corporação a entrar no mercado de inovação com mais a agilidade”, explica.
Sobre a AES Tietê
A AES Tietê atua como uma plataforma integrada de energia adaptável às demandas dos seus clientes. Suas soluções são sustentáveis e customizadas de acordo com cada necessidade. Está entre as maiores companhias de geração do Brasil, atuando no país há quase 20 anos. Possui 9 usinas hidráulicas e 3 pequenas centrais hidrelétricas, localizadas no Estado de São Paulo, o Complexo Eólico Alto Sertão II, na Bahia, e, recentemente, concluiu a aquisição do Complexo Solar Guaimbê, em São Paulo. A empresa também possui em seu portfólio de ativos o Complexo Solar Ouroeste, em construção.
O Centro de Operações de Geração de Energia (COGE), localizado em Bauru (SP), é o mais tecnológico do país e opera remotamente todos os ativos da companhia.
Sobre a Liga Ventures
Criada em 2015, a Liga Ventures (http://liga.ventures/) é uma das maiores aceleradoras de startups do país e pioneira no mercado de aceleração corporativa e corporate ventures, com parceiros como GPA, Brink’s, Porto Seguro, Embraer, Mercedes-Benz, AES Brasil, Intel, TIVIT, Eaton, WebMotors, Sascar, Ticket Log e mais de 10 mil startups em seu banco de dados. Só em 2017, foram realizadas mais de 3 mil inscrições nos programas de aceleração, na qual a Liga é responsável desde o processo de seleção das startups até o acompanhamento dia a dia com os empreendedores. A Liga também acelerou 77 startups em 15 ciclos de aceleração e criou 5 estudos inéditos via projeto Liga Insights, apontando 990 startups que estão inovando nos setores de Retail, AutoTech, Tecnologias Emergentes – IoT, HR Techs e Health Techs.
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