Projeto prevê o estímulo ao Sistema de Agroflorestas e o fortalecimento da cadeia do guaraná no estado do Amazonas
A Coca-Cola Brasil lançou nesta terça-feira (31), em Presidente Figueiredo (AM), o programa Olhos da Floresta. Em parceria com a ONG Imaflora, o projeto vai incentivar a agricultura familiar e a cadeia do guaraná no Amazonas, trazendo oportunidades de inclusão social, geração de renda e uso racional dos recursos naturais. Entre as iniciativas, o programa dará aos agricultores familiares apoio técnico para adotar os Sistemas Agroflorestais (SAFs), modelo alternativo de produção que combina culturas agrícolas e espécies florestais em um mesmo espaço, o que transforma áreas degradadas em férteis. O guaraná do Amazonas também será certificado, com a adoção de controle e rastreabilidade ao longo de toda a cadeia, do plantio até o produto final. Até 2020, serão beneficiadas 350 famílias amazonenses que produzem o guaraná comprado pela Coca-Cola Brasil.
Nas agroflorestas, culturas perenes e de ciclo curto, ou seja, árvores junto com roça, convivem em harmonia. O cultivo de plantas de diferentes características juntas simula a recuperação natural da floresta. Plantações de milho e mandioca, por exemplo, se desenvolvem mais rapidamente que as árvores e na presença de muito sol. Assim, preparam o ambiente para outras espécies, como bananeiras, palmeiras e árvores que vão produzir frutas e castanhas, e virarão a floresta do futuro. É um ciclo que impacta diretamente a conservação do solo e de microbacias. Com o tempo, animais e microrganismos voltam a essas áreas, aumentando a diversidade de espécies. Para os agricultores, o programa aumenta a geração de renda ao diminuir a dependência de uma só cultura, permitindo a permanência deles no campo a longo prazo.
Lançado em um evento em Presidente Figueiredo, o programa é mais uma ação que consolida o comprometimento da Coca-Cola Brasil com a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico na região. Estiveram no evento cerca de 150 agricultores de diferentes comunidades, além de autoridades do Amazonas. Segundo o prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson Cavalcante, o projeto começa em Presidente Figueiredo, mas tem potencial para transformar todo o Amazonas. A superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, reiterou que a “Coca-Cola, ao abraçar a importância da matéria-prima regional, gera emprego e renda não só na indústria como também no campo”.
Pedro Massa, diretor de Valor Compartilhado da Coca-Cola Brasil, reafirmou a importância do guaraná como matéria-prima regional essencial para o negócio. “Uma cadeia produtiva forte do guaraná, que fortaleça a agricultura familiar promovendo a inclusão social com o uso sustentável dos recursos naturais, responde não apenas aos desafios relacionados à nossa cadeia de fornecedores, mas também é uma condição para o desenvolvimento do interior do estado do Amazonas”, afirmou. “Não existe empresa sustentável se as comunidades não forem sustentáveis. Esse é um projeto de todos nós”, concluiu ele em seu discurso no lançamento do evento.
Estão previstas ainda ações, em parceria com o Imaflora, de estímulo a formas de organização social, construção dos referenciais técnicos para agricultura familiar e guaraná em oficinas e workshops, práticas de manejo agroecológico e estímulo à preservação da biodiversidade, além da atuação para o desenvolvimento de uma cadeia de preço justo e transparente.
Outra importante frente é a verificação do guaraná, com a comprovação da origem no Amazonas e rastreabilidade de toda a cadeia produtiva, com ferramentas de controle e indicação de pontos de melhoria ao longo do processo.
Coca-Cola Brasil e o Amazonas
Há 26 anos, a Coca-Cola Brasil está presente no Amazonas, por meio da atuação dos fabricantes Recofarma e Grupo Simões. Por ser um bioma único no mundo, é papel da empresa atuar na proteção ambiental do estado, desenvolvendo modelos de negócio que tragam sustentabilidade para a região. Além do apoio ao Programa Bolsa-Floresta, da Fundação Amazonas Sustentável, a empresa tem investido no desenvolvimento socioeconômico e na conservação da biodiversidade do Amazonas – um dos exemplos é fortalecimento das cadeias produtivas do açaí. A fruta que compõe o portfólio de Del Valle é proveniente de extrativismo na região Amazônica. Todo o volume adquirido é oriundo de árvores nativas, evitando que haja desmatamento e o plantio para fins comerciais.
(Assessoria)