Entender os anseios do mercado de trabalho atual e a busca dos executivos e profissionais ativos para 2018. Esse foi o objetivo da pesquisa feita pela W Futurismo e a W Future School, em 2017. Além da inovação nos negócios, a pesquisa mostra que os profissionais possuem forte desejo de se reinventar.
Nos negócios, 32,9% dos executivos entrevistados apontam a inovação como o grande desafio deste ano. A ausência de pessoas capacitadas para a era tecnológica é também uma dificuldade no mercado com 29,1%. Gestão e Estratégia aparecem em terceiro e quarto lugar, respectivamente, como outras complexidades.
Para Jaqueline Weigel, pesquisadora de futurismo e idealizadora do estudo, a visão dos executivos sobre inovação precisa de ajustes: inovação é estratégia. Ela explica que os projetos de inovação de sustentação e disrupção deveriam caminhar separadamente, conectados apenas em algum ponto estratégico, e não coabitarem o mesmo espaço.
“A estratégia precisa ser exponencial e a maioria dos executivos não têm conhecimento e habilidades suficientes para isso. Poucas empresas priorizam a mudança de modelo mental e cultural, ou a preparação do ambiente para a inserção de startups, por exemplo. Algumas empresas não estão prontas para a transformação digital ou não são exponenciáveis, e decisões com foco no curto prazo podem trazer consequências caóticas para os negócios”, avalia.
Entre os profissionais, 50,6% dizem ter um forte desejo de se reinventar, e consideram que relançar a si mesmo é fundamental para ser valorizado pelo mercado exponencial. Outros 24,1% indicam que estão interessados em aprender sobre os novos modelos de carreira e negócios.
Essa porcentagem reflete mais da metade dos profissionais entrevistados e é um sintoma que atesta o verdadeiro interesse das pessoas em conseguir espaço no mercado digital. O Futurismo cria cenários para carreira do futuro, traz com clareza novas possibilidades e serve de base para os profissionais e as empresas tomarem melhores decisões no presente.
A pesquisadora destaca que o anseio de mudança em executivos e profissionais é legítimo, entretanto, eles não têm clareza e conhecimento para produzir essa transformação e, ainda, não assumem sua baixa competência para executar a transição.
“Observamos com essa análise, que é preciso arquivar o velho conhecimento e mergulhar nas novas teorias e ferramentas do mercado digital e futurista, elas são incríveis e muito mais eficientes. Aprender de forma consistente e desenvolver habilidades é o início da mudança”, conclui Jaqueline.
A pesquisa foi feita entre os meses de outubro e novembro de 2017 e ouviu mais de 800 pessoas, entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Espírito Santo e Porto Alegre. (#Envolverde)
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