“Atrás de um grande homem sempre há uma grande mulher”. Esse provérbio português se encaixa perfeitamente na vida do casal Joe Castleman (Jonathan Pryce) e Joan Castleman (Glenn Close), no filme “A esposa”, drama dirigido Björn Runge.
Nos mais de 40 anos de vida conjugal, Joan vive à sombra do marido, escritor consagrado, e tudo indica que a convivência de ambos, apesar de um pouco desgastada em função do tempo, seguiu bem no modelo de relação machista tão presente nos dias atuais.
Entretanto, na viagem que o casal faz a Estocolmo, para Joe receber o Prêmio Nobel de Literatura, ocorrem situações por meio das quais, Joan passa a limpo o seu casamento, as suas decisões e, principalmente, o lugar que ela decidiu ocupar na relação matrimonial e profissional.
A produção é caprichada e aos poucos, somos levados a mergulhar na convivência do casal, a conhecer os caminhos percorridos, e as razões que a levaram a fazer determinadas escolhas.
Como é impossível mudar o passado, é no presente que as mudanças e as transformações acontecem. Nesse sentido, a decisão é o ponto de partida, e ele se dá quando a convicção e a coragem de sair de um determinado lugar incômodo são maiores do que os ganhos secundários acumulados no casamento.
Pela atuação impecável, o Globo de Ouro 2019 de Melhor Atriz para Glenn Close foi puro merecimento. Por aqui, fico. Até a próxima.
Serviço:
A esposa,
Países de origem: Estados Unidos da América e Suécia
Direção: Björn Runge
Elenco: Glenn Close, Jonathan Pryce, Christian Slater, Max Irons, Alix Wilton Regan
Duração: 100 minutos
Classificação: 14 anos
Gênero: Drama
https://www.youtube.com/watch?v=E85Na4qPh_c
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