O documentário “A floresta que você não vê – Narrativas do Médio Xingu”, enlaça as histórias de luta e resistência de pessoas que enfrentam desafios para gerar renda e manter a floresta amazônica em pé também foi exibido, na 13ª Mostra Ecofalante de Cinema, realizada no Cine Artes UFF. Na ocasião, o público pode participar de um bate-papo com o diretor Andy Costa e o gerente de comunicação e marketing, da Synergia Socioambiental, Alexandre Pessôa. Agora, quem desejar pode assistir ao documentário pelo canal oficial da Synergia Socioambiental no Yotube, no link https://www.youtube.com/@Synergiasocioambiental/featured.
O gerente de comunicação e marketing da Synergia, Alexandre Pessôa, conta que a ideia de produzir um documentário surgiu logo quando perceberam a riqueza dos depoimentos e histórias das pessoas que estavam envolvidas no projeto.
“Quando vimos as primeiras imagens e depoimentos, percebemos que tínhamos um material com potencial gigantesco para produzir um documentário. O resultado nos enche de orgulho, pois a Synergia não é uma produtora de filmes e, sim, uma empresa que está na Amazônia há mais de dez anos desenvolvendo projetos socioambientais. Já sabíamos que a temática envolvendo a Amazônia desperta interesse mundial, no entanto, não esperávamos tanta receptividade e convites para exibir o filme”, afirma Alexandre.
O Projeto Redes do Médio Xingu, foi pensado e vem sendo desenvolvido para ajudar na conservação do meio ambiente e na geração de renda de pessoas que vivem em áreas com forte pressão de desmatamento no estado do Pará, como as populações ribeirinhas da Estação Ecológica Terra do Meio e de Uruará, nas proximidades de Altamira.
Desenvolvido pela Synergia Socioambiental, o projeto atua em três frentes: no apoio à cadeia produtiva do cacau, que impacta positivamente na geração de renda das famílias da Estação Ecológica Terra do Meio, no apoio à Rede Terra do Meio, promovendo uma estrutura comercial para atender a população local e apoiando à Associação Agroextrativista Sementes da Floresta (AASFLOR), que fica em Uruará.
Do Norte do Brasil para o mundo
O documentário estreou no dia 5 de setembro de 2023, Dia da Amazônia, e recebeu o título de semifinalista no Angeles Documentaries (EUA), na categoria de curtas documentais, e semifinalista no São Paulo Film Festival 2023 (BRASIL).
O filme também foi selecionado para concorrer ao Lisboa Indie Film Festival (PORTUGAL), ao Outer Banks Environmental Film Festival (EUA), ao All That Moves International Film Festival 2024 (BRASIL), ao Festival du Film Vert (SUÍÇA) e ao Festival Internacional de Cinema Blue Star (BRASIL).
Além disso, o documentário foi premiado no Sorocaba Film Festival (BRASIL) nas categorias de melhor roteiro de documentário curto, melhor direção de documentário curto, melhor produção de documentário curto e recebeu a menção honrosa para documentário curto. E vencedor no Environment Film & ScerrnPlay Festival (EUA).