O mundo decidiu em dezembro 2015, em Paris, por um novo acordo global para o enfrentamento da mudança do clima. O tema foi abordado pela ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira no Seminário “Pós-Paris, pós-Trump: os novos caminhos da mudança do clima”, promovido pela Fundação Getúlio Vargas e pela Academia Brasileira da Ciência da Administração (ABCA). Durante o evento, que aconteceu na última quinta-feira (22), na sede da FGV, foram tratados dos impactos geopolíticos, econômicos e ambientais da saída dos Estados Unidos do acordo sobre mudanças climáticas. “O Acordo de Paris torna claro os caminhos da economia de baixo carbono para o desenvolvimento. A partir dele, produzir bens e proteger o meio ambiente e os recursos naturais passaram a estar cada vez mais no centro das decisões globais e nacionais sobre desenvolvimento e inclusão social”, frisou Izabella Teixeira. Segundo a ex-ministra, com relação ao Brasil, os desafios estão ligados às oportunidades para o desenvolvimento inclusivo e sustentável. “A perspectiva é de que até 2020, quando o Acordo de Paris deverá entrar em vigor, ocorram mudanças na agricultura, na energia, nos transportes, na indústria, nas cidades e na proteção das florestas, para de fato o país trilhar os rumos de uma economia de baixo carbono”, afirmou. (Envolverde)
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