Uma pesquisa publicada pela revista Science revela que, atualmente, cerca de 20 mil espécies correm o risco de desaparecer, e que o índice de extinção aumentou cerca de mil vezes depois do surgimento do ser humano. Os pesquisadores responsáveis pelo estudo The Biodiversity of Species and Their Rates of Extinction, Distribution, and Protection (A Biodiversidade das Espécies e Suas Taxas de Extinção, Distribuição e Proteção) chegaram a esse resultado por meio de estimativas das taxas de extinção de antes do surgimento do ser humano, comparadas com os atuais índices de desaparecimento das espécies. Para fazer isso, os autores tiveram que extrair registros de fósseis e comparar com registros de DNA para criar uma rede de relações entre espécies e mostrar o quão rapidamente elas se diversificam, chegando a uma estimativa de uma extinção a cada dez milhões de espécies por ano. Em seguida os estudiosos observaram as atuais taxas de extinção e chegaram ao número de cerca de mil extinções a cada dez milhões de espécies por ano. Segundo a pesquisa, dois dos principais fenômenos provocados pelos seres humanos que levaram a esse aumento nas taxas de extinção são a destruição ou fragmentação dos habitats e as mudanças climáticas. (Envolverde)
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