Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard, no Estados Unidos, apontou que a quantidade de gás metano emitida no país pode ser significativamente maior do que a estimada pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês). O gás metano é um dos principais causadores do efeito estufa e tem efeitos no meio ambiente ainda mais nocivos que o CO2. A divergência de dados se dá, segundo os pesquisadores, por conta da mudança na metodologia de cálculos. Enquanto a EPA utiliza uma abordagem “de baixo para cima”, que multiplica as quantidades tipicamente emitidas, por exemplo, por cada vaca, unidade de carvão ou unidade de gás natural vendida, o estudo considerou uma abordagem inversa, “de cima para baixo”, calculando quanto metano está presente na atmosfera, rastreando, a seguir, suas fontes usando análise meteorológica e estatística. Na análise, os cientistas usaram dados observados entre 2007-2008, quando os Estados Unidos aumentaram intensamente sua produção de gás natural, e os compararam com números da EPA no mesmo período. (Envolverde)