Punir terras de novos desmatamentos ilegais na Amazônia para produção de soja – este é o objetivo da Moratória da Soja. A iniciativa realizada por produtores, empresas e organizaçãoes não governamentais (ONGs), será renovada no dia 13 de outubro. O compromisso foi assinado pela primeira vez em 2006.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os satélites da organização visualizaram novos desmatamentos em áreas de produção de soja. O monitoramento do “Grupo de Trabalho da Soja” considera desmatamentos regiões com mais de 25 hectares. A fazenda que plantar grãos nesses locais será punida.
Na safra de 2009-2010, o monitoramento identificou plantio de soja em 6,3 mil hectares dos 302 mil hectares de áreas monitoradas, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
O acordo é realizado a partir da Abiove, Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Greenpeace, Conservação Internacional e WWF.
O Banco do Brasil também integra a iniciativa e deixou de oferecer crédito a produtores de soja que plantem em áreas desmatadas ilegalmente desde julho de 2006.
Com informações da Agência Brasil.
* Publicado originalmente no site EcoD.