Especialistas debatem a importância das políticas descritas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Documento será lançado em setembro, com metas de desenvolvimento mundial para os próximos anos
Por Redação do Gife –
Um novo desafio será lançado, em breve, para os países que fazem parte da ONU e que pretende movimentar a sociedade a partir deste ano: trata-se dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS irão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional para os próximos 15 anos, pós Objetivos Do Milênio. “Os ODS serão como um guia que irá ajudar a qualificar as ações das organizações”, disse a gerente de articulação do GIFE, Ana Leticia Silva, que participou do debate online “O papel do investimento social privado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.
Além de Ana Leticia, os outros debatedores foram o superintendente geral da Fundação Amazonas Sustentável Virgílio Viana, o diretor executivo da Agenda Pública Sergio Andrade, e a diretora executiva da consultoria Gestão de Interesse Público (GIP), Ana Toni.
“O desafio é trazer as metas propostas pelos ODS para o dia a dia das pessoas, para cada população, bairro, estado ou região. Todas as organizações tem que tentar fazer esse exercício. Não é simples, porque em torno de 30% delas estão mais bem definidas”. afirmou Ana Toni, do GIP. Ela explica que os Objetivos do Milênio tinham metas para desafios mais de base, para um fator mínimo de humanidade, e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável vem com a proposta de trazer qual o modelo de desenvolvimento que se quer não só para o Brasil, mas para o planeta.
Para Sergio Andrade, da Agenda Pública, os ODS podem representar o fortalecimento das organizações e uma oportunidade para que elas e os governos trabalhem juntos. “Eles não precisam trabalhar sozinhos. É preciso pensar nas políticas necessárias para o comprometimento de todos”, afirmou Andrade.
Na análise do superintendente geral da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana, os ODS são resultado de uma decisão política e vão ser muito importantes, devido à sua abrangência mundial. “Os ODS cobram um reposicionamento das lideranças públicas nacionais e internacionais”, completou Viana.
Cerca de 72 pessoas participaram do debate, que pode ser visto aqui.
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