Políticas climáticas podem aumentar o PIB mundial em US$ 2,6 trilhões por ano

Investidor na bolsa de valores Nasdaq: produção econômica global com políticas sustentáveis pode chegar a US$ 2,6 trilhões/ano
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Um estudo divulgado pelo Banco Mundial e pela ClimateWorks Foundation mostra que o investimento em eficiência energética, gestão de resíduos e melhoria do transporte público pode aumentar a produção econômica global entre US$1,8 trilhão e US$ 2,6 trilhões por ano, além de salvar vidas, reduzir a perda de cultivos e enfrentar às mudanças climáticas.

Segundo o estudo, para atingir prosperidade e acabar com a pobreza é preciso crescimento, trabalho, competitividade e oportunidades. Mas em tempos de aquecimento global, o desenvolvimento tem que ser baseado em baixa emissão de carbono e em sociedades mais resilientes. O desafio é tornar o discurso atraente para governos e empresas que ainda julgam políticas climáticas um empecilho ao crescimento.

O relatório mostra os ganhos potenciais econômicos para a saúde e outros benefícios decorrentes da ampliação de políticas climáticas inteligentes, bem como projetos já em andamento em países em desenvolvimento como o Brasil, Índia e México.

Com base na realidade de cada país, o estudo descreve os caminhos possíveis a fim de assegurar o crescimento, aumentar o emprego e a competitividade, salvar vidas, e abrandar o ritmo das mudanças climáticas.

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Ao mesmo tempo, em conjunto, as políticas podem evitar aproximadamente 94.000 mortes prematuras decorrentes de doenças relacionadas com a poluição em 2030, bem como prevenir emissões de gases de efeito estufa – o equivalente a tirar das ruas dois bilhões de carros.

De quebra, se plenamente implementado, o conjunto de ações de políticas normativas, tributárias e projetos de mitigação climática poderia ajudar a limitar o aquecimento global a 2º centígrados, temperatura considerada como “aceitável” pelos cientistas que integram o IPCC (Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas).

* Publicado originalmente no site EcoD.