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Biocombustível opcional ao petróleo é tratado com descaso no país

A greve dos caminhoneiros em todo o país, por conta dos altos preços da gasolina e do diesel, reflete a fragilidade da política energética brasileira. Enquanto consumidores enfrentam longas filas e pagam valores exorbitantes, os biocombustíveis se apresentam como opção sustentável e imunes a oscilações do mercado internacional.

Atualizado em 25/05/2018 às 20:05, por Redação Envolverde.

A greve dos caminhoneiros em todo o país, por conta dos altos preços da gasolina e do diesel, reflete a fragilidade da política energética brasileira. Enquanto consumidores enfrentam longas filas e pagam valores exorbitantes, os biocombustíveis se apresentam como opção sustentável e imunes a oscilações do mercado internacional.

Segundo a Associação Brasileira do Biogás e Biometano (ABiogás), o potencial atual de produção de biometano poderia suprir 47% da demanda de diesel do país (hoje em torno de 60 bilhões de litros/ano).

“A quantidade de resíduos orgânicos faz o Brasil ter o maior potencial energético do mundo em biogás. São 52 bilhões m³/ano entre proteína animal, saneamento e resíduos sucroenergéticos. Até 2030, o país deverá produzir 32 milhões m³/dia de biometano, o equivalente a 6.000 novos postos de Bio-GNV, com uma economia de até 50% em relação ao óleo diesel. Números expressivos, que se considerados no passado, dariam ao país maior segurança na matriz energética, redução de custos e 96% menos emissões de gases de efeito estufa”, afirma o vice-presidente da ABiogás e especialista em gás, Gabriel Kropsch. (#Envolverde)