Boletim COP30 Envolverde/Casa do Jornalismo Socioambiental 14/11/2025
Essa iniciativa é fruto de um ano de articulação liderada por InfoAmazonia, Colabora, ENVOLVERDE, Agência EcoNordeste, O Eco - Jornalismo Ambiental, Amazônia Vox, Associação de Jornalismo Digital – Ajor e Open Knowledge Brasil.

Boletim Envolverde 14/11/2025
Casa do Jornalismo Socioambiental COP30
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Casa do Jornalismo Socioambiental
Envolverde - 14 de novembro 2025
Notícias da COP30

Alma Preta - Em meio à COP30, queda de casa na Vila da Barca expõe racismo ambiental em Belém
Repórter: Fernando Assunção
Uma casa de madeira desabou na Vila da Barca, uma das áreas de palafitas mais vulneráveis de Belém, nas primeiras horas desta sexta-feira (14). Moradores acreditam que força da maré pode ter influenciado na deteriorização da base de madeira.
A residência, onde moravam quatro pessoas, entre elas uma criança e uma pessoa com deficiência, teve a estrutura comprometida pela deterioração da base de madeira. O estalo percebido pelos moradores pouco antes da queda permitiu que todos conseguissem sair a tempo.
Apesar de ilesos, os moradores perderam tudo: móveis, roupas, documentos e os poucos pertences que tinham. Eles foram acolhidos por vizinhos, enquanto a Defesa Civil permanece no local durante a manhã avaliando riscos.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida pela Alma Preta, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original aqui.
Alma Preta - As lutas palestina e indígena estão conectadas, afirma ativista na COP30
Repórter: Fernando Assunção
A abertura da Cúpula dos Povos, evento paralelo à COP30, foi marcada por um ato de resistência e solidariedade entre diferentes movimentos globais. A Flotilha “Barcos pela Justiça Climática”, realizada ontem (12) na Baía do Guajará, reuniu cerca de 5 mil pessoas de 60 países, em uma demonstração de unidade entre lutas ambientais, sociais e políticas.
Em um dos momentos mais emblemáticos da mobilização, Salma Barakat, coordenadora da Coalizão Palestina na COP30, fez um pronunciamento contundente que conectou a causa palestina à agenda climática global. “Não existe justiça climática sem a liberdade do povo palestino e de todos os povos do mundo”, afirmou Barakat, sendo aplaudida por centenas de participantes que acompanhavam o ato nas margens do rio.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida pela Alma Preta, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original aqui.
Alma Preta - Lideranças indígenas conseguem audiência com ministras e presidente da COP30 após protestos na Blue Zone
Repórteres: Solon Neto e Camila Rodrigues da Silva
Após protestos desde o início desta sexta-feira (14), lideranças indígenas foram recebidas pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e pelo presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago.
As conversas começaram no final desta manhã. A informação é do secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena.
“Nós não admitimos uma COP30 que é no nosso estado, na nossa casa, sem a nossa participação”, afirmou Lucas Rocha Marinho Tupinambá, um dos membros da comitiva indígena.
Desde as primeiras horas da manhã, indígenas de diversas etnias reivindicaram que suas vozes fossem ouvidas pelas autoridades da COP30. Para isso, bloquearam a entrada da Blue Zone, espaço onde ocorrem as negociações oficiais, da Cúpula de Líderes e dos pavilhões nacionais.
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((o))eco - Crise climática global reforça incêndios e ameaças a ambientes e povos tradicionais
Repórter: Aldem Bourscheit
O desmate e o agro são grandes vilões climáticos, respondendo, no Brasil, por ¼ das emissões que reforçam o efeito estufa e elevam a temperatura média planetária. O restante se deve à queima de combustíveis fósseis, como gasolina e carvão. Contudo, dar cabo de árvores e pastagens naturais ou drenar pântanos não só emite poluentes climáticos, como está degradando os mesmos ambientes naturais e sua vida selvagem pelo rebote na disparada da temperatura, das secas e incêndios.
Essa alarmante via de mão dupla prejudica também povos tradicionais como os Kalungas, no estado do Goiás – a maior comunidade quilombola do Brasil. Eles descendem de escravizados que fugiram e lá se estabeleceram, há mais de 300 anos. Pois, a comunicadora e guia kalunga Alciléia Torres contou que este ano 45% do território incendiou. “Muitas pessoas perderam tudo”. Mas os danos são maiores. “O fogo não queima só o mato, leva nossa cultura, nosso modo de vida”.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida por ((o))eco, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em: https://oeco.org.br/reportagens/crise-climatica-global-reforca-incendios-e-ameacas-a-ambientes-e-povos-tradicionais/
((o))eco - Semana de debate ampliado sobre riscos climáticos para a saúde
Repórter: Elizabeth Oliveira
Dentro e fora dos ambientes oficiais da COP30, em Belém, a semana foi marcada por intensos debates que trouxeram aos holofotes os riscos à saúde potencializados pela crise climática.
Personagem guardado na memória afetiva de gerações de brasileiros, o Zé Gotinha dançou até o carimbó na Green Zone nesta quinta-feira (13), em ação do Instituto Evandro Chagas. Tudo isso para alertar a sociedade civil presente na programação aberta da COP30 sobre a importância da prevenção de doenças pela vacinação. Essa tem sido uma estratégia de saúde pública fortemente impactada por campanhas de desinformação e negacionismo científico.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida por ((o))eco, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em: https://oeco.org.br/noticias/cop30-semana-de-debate-ampliado-sobre-riscos-climaticos-para-a-saude/
((o))eco: Florestas alagadas da Amazônia começam a sofrer com grandes incêndios, mostra estudo
Repórter: Cristiane Prizibisczki
As florestas alagadas da Amazônia não são ecossistemas adaptados ao fogo. No entanto, elas estão queimando em níveis nunca antes observados, mostram os resultados prévios de um estudo que vem sendo conduzido por pesquisadores brasileiros e do Reino Unido. O sinal de alerta foi aceso, dizem, e a culpa é das mudanças climáticas.
Realizado por pesquisadores das universidades britânicas de Oxford e Lancaster, em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e Embrapa Amazônia Oriental, o estudo mostra que, entre 2023 e 2024, a área total queimada nas florestas alagadas da Amazônia atingiu níveis recordes, liberando grandes quantidades de CO2.
Foram 1,4 milhão de hectares queimados no período analisado, superando a soma da área total queimada nesses ecossistemas nos quatro anos anteriores: entre 2019 e 2022, o fogo nunca havia atingido mais de 165 mil hectares por ano nas florestas de várzea e igapós.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida por ((o))eco, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em: https://oeco.org.br/reportagens/florestas-alagadas-da-amazonia-comecam-a-sofrer-com-grandes-incendios-mostra-estudo/

A Lente - “Quem desmata precisa pegar uma carreira de gogó de sola por aí”: em ato de extrativistas paralelo à COP30, Marina Silva faz alusão a macaco temido por seringueiros
Repórter: Bruna Obadowski
Em Belém, no calor da COP30, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, adotou o tom duro que muitos setores rurais preferem fingir que não escutam. Durante o “Porongaço dos Povos da Floresta”, marcha que tomou as ruas da capital paraense na manhã desta quinta-feira (13), ela disparou:
“Quem desmata precisa pegar uma carreira gogó de sola por aí.”
A fala, curta e certeira, faz referência a um personagem mítico da cultura acreana: o Gogó de Sola, pequeno macaco temido entre extrativistas por atacar o calcanhar e só largar a presa depois de perder a própria cabeça. “Esse macaco é pequenininho, mas ele morde a gente no calcanhar”, completou Marina, lembrando histórias que escutava do pai durante a infância no Acre.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida por A Lente, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em: https://alente.com.br/2025/11/14/quem-desmata-precisa-pegar-uma-carreira-de-gogo-de-sola-por-ai-dispara-marina-silva-em-ato-de-extrativistas-durante-a-cop30/

Agência Pública - Lobistas de empresas de combustíveis fósseis batem recorde na COP30
Repórter: Isabel Seta
Editor: Bruno Fonseca
Mais uma vez, lobistas da indústria dos combustíveis fósseis conseguiram se registrar em peso para a COP30. São mais de 1,6 mil deles credenciados para a conferência, número que ultrapassa o tamanho das delegações de todos os países – exceto a do Brasil, que, como país anfitrião, registrou 3.805 participantes.
Isso significa que um a cada 25 credenciados para a COP30 representam os interesses da indústria de combustíveis fósseis - principal responsável pelo aquecimento global.
É um novo recorde, como mostra o levantamento realizado pela “Kick Big Polluters Out” (“expulsem os grandes poluidores”, em tradução livre), uma coalizão de mais de 450 organizações ao redor do mundo que contabiliza a presença de representantes de empresas e associações do setor fóssil nas Conferências do Clima da ONU.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida pela Agência Pública, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em: https://apublica.org/2025/11/lobby-na-cop30-empresas-de-combustiveis-batem-recorde-em-belem/#_

AzMina - Racismo ambiental na COP30: o Brasil está pronto para transformar discurso em ação?
Repórter: Flávia Santos
Na abertura do maior evento de discussões climáticas, a COP30, que está sendo realizada em Belém (PA), o presidente Lula falou que eliminar o racismo ambiental é um dos compromissos do Brasil. “O impacto desproporcional da mudança do clima sobre mulheres, afrodescendentes, imigrantes e grupos vulneráveis deve ser levado em conta nas políticas de adaptação”, disse durante o discurso.
É importante que o tema seja abordado, mas a pergunta que fica é: o Brasil está realmente preparado para levar esse debate adiante?
Belém é considerada a porta de entrada da Amazônia, e neste bioma o racismo ambiental aparece na comida que chega à mesa e na saúde de quem vive na floresta. Em Santarém (PA), Marilene Rocha, que integra o coletivo de Mulheres Empreendedoras da Floresta de mulheres extrativistas, indígenas e quilombolas, explica que estão na COP30 protestando “contra todo tipo de criminalização ambiental dentro dos nossos territórios", sendo duas pautas essenciais: o agrotóxico e o mercúrio.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida por AzMina, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em: https://azmina.com.br/reportagens/racismo-ambiental-na-cop30-o-brasil-esta-pronto-para-transformar-discurso-em-acao/?swcfpc=1

Repórter Brasil - Na COP30, agronegócio disputa rumos da transição justa da produção de alimentos
Repórter - Hélen Freitas
A expressão “transição justa” é praticamente onipresente nos debates da COP30, a conferência sobre clima da ONU que acontece em Belém, no Pará. Está em painéis, discursos de chefes de Estado, slogans corporativos e na boca de quem critica os rumos das discussões oficiais. O termo, além disso, permeia os mais variados subtemas da cúpula. Mas, por trás da aparente convergência, há disputas concretas sobre seu significado.
Um dos exemplos mais claros é em relação ao debate sobre o futuro dos sistemas alimentares: isto é, o que precisa mudar na forma como os alimentos são produzidos, armazenados, distribuídos, comercializados e consumidos. E quem deve ser financiado para colocar essa transição em prática. Na COP30 de Belém, eventos organizados nesta semana pelos dois lados dessa disputa dão o tom do que está em jogo.
De um lado, pesquisadores, povos tradicionais e movimentos sociais defendem que não existe justiça possível sem mexer na estrutura do sistema que hoje sustenta o lucro de grandes empresas às custas graves impactos socioambientais. De outro, o agronegócio tenta ressignificar o termo para reforçar a ideia de que o “agro brasileiro já é sustentável.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida pela Repórter Brasil, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em: https://reporterbrasil.org.br/2025/11/cop30-agronegocio-transicao-justa-alimentos/
Repórter Brasil - Munduruku bloqueiam entrada da Blue Zone por 4 horas e cobram reunião com Lula
Repórteres: Daniel Camargos, Fernando Martinho e Isabel Harari
DE BELÉM (PA) — Dezenas de indígenas do povo Munduruku, vindos de aldeias próximas a Itaituba e Jacareacanga, no Pará, protestaram nas primeiras horas desta sexta-feira (14) diante dos portões fechados da Blue Zone da COP30, em Belém.
O ato bloqueou a entrada do principal pavilhão da conferência climática da ONU (Organização das Nações Unidas) por cerca de quatro horas. Após a chegada do presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, e negociação com a delegação Munduruku, a entrada foi liberada, por volta das 9h30. As lideranças indígenas pediam reunião urgente com o presidente Lula e afirmavam que só deixariam o local se fossem recebidos por autoridades.
O protesto Munduruku mira o governo federal, que tem permitido o avanço de uma série de projetos sem consulta prévia, livre e informada às comunidades indígenas impactadas. As queixas recaem sobre hidrovias e portos privados, além de iniciativas de crédito de carbono, do agronegócio e da implementação da Ferrogrão — estrada de ferro que pretende ligar os municípios produtores de grãos no Mato Grosso a terminais fluviais de cargas no Pará.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida pela Repórter Brasil, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em https://reporterbrasil.org.br/2025/11/munduruku-bloqueiam-entrada-cop30-reuniao-lula/
Repórter Brasil - COP30 foca em oceanos, mas 'esquece' o plástico, seu maior poluidor
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Belém (PA), vem dando atenção inédita aos oceanos, responsáveis por absorver 30% do carbono liberado na atmosfera do planeta. No entanto, a COP30 não discutirá durante eventos oficiais a maior causa de poluição dos mares mundo afora: o plástico, cuja produção ainda emite cerca de 3,4% dos gases causadores do efeito estufa, segundo estudo da revista Nature.
O plástico representa hoje cerca de 85% de todo lixo que chega aos oceanos. Pelo menos 10 milhões de toneladas do material param nos mares todo ano, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A previsão é que a quantidade de resíduos triplique até o ano de 2040, comprometendo serviços de regulação climática cumpridos hoje pelo ambiente marinho.
Até 2040, a produção de plástico pode gerar até 2,8 gigatoneladas de carbono ao ano, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Neste cenário, 5% das emissões mundiais de CO2 viriam da indústria do plástico, que passaria a consumir 20% da demanda global de petróleo – matéria-prima de origem fóssil e não renovável.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida pela Repórter Brasil, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em https://reporterbrasil.org.br/2025/11/cop30-oceanos-plastico-maior-poluidor/

InfoAmazonia - Países africanos pedem que indicadores de adaptação não sejam condição para financiamento
Repórter - Meghie Rodrigues
Antes tratada como um apêndice da agenda de mitigação, a discussão sobre adaptação ganhou corpo e velocidade na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), principalmente a partir desta quinta-feira (13).
O corpo ficou por conta de uma manifestação realizada na manhã desta quinta na entrada da Blue Zone. Os participantes defenderam uma distribuição igualitária de recursos para populações vulneráveis e reforçaram o manifesto da força-tarefa “Adaptação como Prioridade” e da Construção Coletiva de Indicadores de Adaptação (Co-CoA) — que reúne organizações da América Latina e do Caribe — entregue a negociadores na noite de quarta-feira (12).
Entre os pedidos do documento estão a liberação de ao menos US$ 120 bilhões anuais para adaptação e a garantia de que os indicadores de implementação estejam alinhados ao Acordo de Paris, considerando as obrigações dos países desenvolvidos.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida pela InfoAmazônia, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em https://infoamazonia.org/2025/11/14/paises-africanos-pedem-que-indicadores-de-adaptacao-nao-sejam-condicao-para-financiamento/
InfoAmazonia - Governo brasileiro anuncia demarcação de duas terras indígenas após protesto Munduruku na COP30
Repórter: Fábio Bispo
Após um protesto na entrada principal da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) na manhã desta sexta-feira (14), o governo federal anunciou que irá avançar na demarcação das Terras Indígenas (TIs) Sawré Muybu e Sawré Ba'pim, do povo Munduruku, no Pará, e se comprometeu a analisar os impactos de grandes projetos de infraestrutura na bacia do Tapajós.
As promessas foram feitas após reunião entre o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, as ministras Sonia Guajajara, Povos Indígenas (MPI), Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e lideranças Munduruku, articuladas pelo Movimento Ipereg Ayu. A entrada da Blue Zone chegou a ficar bloqueada e só foi liberada depois que o grupo foi recebido pela comitiva do governo.
“A nossa maior preocupação é o decreto e a Ferrogrão, isso vai nos prejudicar bastante. Estar aqui com a Sonia, com a ministra Marina e com o presidente da COP já é um avanço. Mas a gente precisa ser mais ouvido, ser consultado”, afirmou a liderança Alessandra Munduruku após o encontro. “A gente quer uma resposta do Lula”.
Leia Mais: Esta reportagem foi produzida pela InfoAmazônia, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em https://infoamazonia.org/2025/11/14/governo-brasileiro-anuncia-demarcacao-de-duas-terras-indigenas-apos-protesto-munduruku-na-cop30/

Expediente
Editor: Dal Marcondes
Repórter: Reinaldo Canto
Produção: Paola Yoshie
Arte: Ana Maria Vasconcellos
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