Mostra fotográfica apresentação a Era Antropoceno no planeta
Na exposição principal do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, os efeitos das ações humanas sobre o planeta Terra têm lugar de destaque, o que é chamado de antropoceno, termo formulado pelo cientista Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química de 1995.
Na exposição principal do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, os efeitos das ações humanas sobre o planeta Terra têm lugar de destaque, o que é chamado de antropoceno, termo formulado pelo cientista Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química de 1995. Esse é o tema da nova exposição temporária Ameaçados – Planeta em Transformação, aberta no museu. A mostra reúne 30 imagens do fotógrafo brasileiro Érico Hiller, que há dez anos percorre o mundo registrando as transformações no meio ambiente resultantes das modificações climáticas.
Os efeitos dessas mudanças nas Ilhas Maldivas, pequeno país arquipélago localizado no Oceano Índico, e os poucos caminhos ainda exuberantes da Mata Atlântica brasileira são algumas das realidades documentadas pelo olhar do fotógrafo. Outra imagem de destaque é a progressiva redução do “manto branco” do Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, ponto culminante do Continente Africano, com 5.895 metros.
Além do gelo da montanha estar derretendo, por causa do aquecimento global, o clima e a biodiversidade ao redor começam a mudar. No extremo norte do planeta, as consequências de maior emissão de poluentes na atmosfera aceleram o derretimento da calota de gelo da Groenlândia, aumentando o nível dos oceanos em todo o planeta.
“O meu trabalho é voltado para a ciência e a pesquisa social e ambiental, combinando com as diretrizes do Museu do Amanhã, que encara a fotografia como uma ferramenta de transformação, com viés educacional”, definiu Hiller. Desde 2010 atuando como fotógrafo independente, ele já colaborou para publicações como National Geographic Brasil, Rolling Stone e Marie Claire. (#Envolverde)





