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Repórter Brasil - Protestos em Belém desafiam ‘tom otimista’ de autoridades na COP30

Atualizado em 12/11/2025 às 20:11, por Redação Envolverde.

Grupo de pessoas protestando na COP30

Autor: Daniel Camargos

Em seu terceiro dia, a COP30 ganha um tom mais popular e, ao mesmo tempo, mais tenso. Protestos se espalham pelas ruas e vão tomar os rios da capital paraense na manhã desta quarta (12), com uma barqueata. Movimentos sociais e indígenas pressionam e fazem um contraponto ao tom otimista adotado por governos e corporações durante a conferência do clima. 

A tensão escalou na noite de terça-feira (11), quando manifestantes invadiram a zona azul, onde acontecem as reuniões diplomáticas. O espaço é controlado e cercado por forte esquema de segurança. Um grupo formado por ativistas, no entanto, rompeu o cerco para protestar contra a exploração de petróleo na Foz do Amazonas e pedir a tributação de bilionários.

As forças de segurança formaram dois cordões humanos para tentar conter a invasão. Dois seguranças ficaram feridos e houve danos superficiais ao portão principal. Os manifestantes gritavam: “Governo Lula, que papelão, destrói o clima com essa perfuração”.

O protesto foi o episódio mais tenso de uma série de atos que marcaram o segundo dia da conferência. À tarde, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fez uma ação dentro da Agrizone. Localizada próxima ao pavilhão principal da COP30, a Agrizone foi criada pela Embrapa, com apoio do Ministério da Agricultura, para representar agronegócio. O local conta com estandes patrocinados por Bayer, Syngenta, Nestlé, PepsiCo, dentre outras.

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Esta reportagem foi produzida pela Repórter Brasil, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original aqui.

Envolverde