Diversos

A festa de Momo é efêmera, a vida é para sempre

Por Leno F. Silva –

Acabou o Carnaval e já estamos na segunda quinzena de Fevereiro, um mês curto por natureza, em um ano que ainda não começou.

Teremos pela frente pouco mais de 300 dias para superar as dificuldades e encontrar alternativas para transformar esse período de péssimas perspectivas numa etapa favorável, que permita a cada um de nós vencer, identificando e promovendo as mudanças necessárias para atingir as metas estabelecidas.

Sem desconsiderar os fatores externos, notadamente o político, o econômico, o social e o ambiental, os quais estão longe de serem solucionados a contento no decorrer desse exercício, é na esfera individual que as lutas devem ser alimentadas, na busca de força, de sabedoria e de equilíbrio imprescindíveis para enxergar as soluções adequadas que, individual e coletivamente, sejamos capazes de incorporar aos distintos aspectos do viver.

Para além do que 2016 nos reserva, e dos pesados prognósticos que ouvimos de variados especialistas, as revoluções que cada um produzir serão capazes de inspirar mudanças de atitudes e de comportamentos na sociedade.

Diferente da festa de Momo, que é efêmera, a vida é para sempre, e temos a possibilidade de construí-la e aprimorá-la a cada segundo, em um permanente exercício de aprendizados e de transformações aplicados cotidianamente a partir da consciência de quem somos, e de quais caminhos estamos dispostos a percorrer para lidar com as diferentes situações que vivenciamos. Por aqui, fico. Até a próxima. (#Envolverde)

* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.