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‘Era uma vez... um mundo sem fome, em meio às mudanças climáticas’

POSTER_Book_Bambini_ES_LowPor Juan Piva – 

Em forma de vídeo ou pôster, crianças e jovens do mundo inteiro estão sendo desafiados a mostrar como a mudança climática está dificultando a tarefa de alimentar a crescente população mundial e o que todos podem fazer, juntos, para evitar a fome. O concurso, que é promovido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), termina em 30 de setembro, e a Maestrello Consultoria, desde já, coloca-se à disposição dos participantes brasileiros que quiserem discutir suas ideias antes de colocá-las no papel ou gravá-las.

Como o número de pessoas no planeta deve passar de 9 bilhões até 2050, a FAO calcula que a produção global de alimentos vai precisar crescer até 60% para atender essa nova demanda. “Ao mesmo tempo, agricultores familiares e pequenos produtores, que produzem a maioria dos alimentos consumidos, estão entre os mais afetados pelas frequentes variações de temperatura, secas e desastres relacionados à mudança do clima”, ressalta a agência da ONU.

Por isso, a FAO relacionou o concurso com a temática do Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro) deste ano: “O clima está mudando. Alimentação e agricultura também devem mudar”. “A iniciativa – que busca dar uma oportunidade a crianças e jovens para que explorem esse tema, expressem e compartilhem suas ideias sobre a relação entre mudança climática, a comida que é consumida e as causas da fome – tem tudo para ser bem sucedida por meio da Educação, já que a sensibilização de pessoas só é efetiva quando elas passam por um processo formativo que as envolva emocionalmente, desenvolva nelas a habilidade de empatia e desperte pontos de vista diferentes sobre os conflitos pessoais, sociais e ambientais. Sendo assim, o trabalho sistematizado com a nossa Literatura Socioambiental é fundamental nesse processo, já que ele provoca a catarse no indivíduo, o que desenvolve a percepção mais humana sobre o outro e sobre o mundo”, comenta a diretora executiva da empresa educacional, Ana Lúcia Maestrello.

“Muito louvável e oportuno o concurso promovido pela FAO. Afirmo isso porque precisamos despertar em nossas crianças e jovens uma preocupação ambiental que efetivamente resulte em ação. As mudanças climáticas e o aumento dos eventos extremos já são uma realidade, bastando olhar as ocorrências dos últimos anos em nossa região. A solução buscada, obrigatoriamente, será encontrada num esforço conjunto das áreas rurais (produção de alimentos pela agropecuária, especialmente pequenos e médios produtores) e da área urbana (consumo e consumidores). Isso só será possível estimulando-os a olhar as questões envolvidas de forma sistêmica, de forma ‘rurbana’, de forma conjunta.  O alimento e a forma de produzir que queremos será o tipo de alimento produzido e valorizado. A integração entre esses dois pontos é imprescindível e inegociável, e só ela será capaz de educar a sociedade, evitar a fome e os efeitos das mudanças climáticas”, afirma o agrônomo e pesquisador nesta área, João Demarchi.

Crianças e adolescentes com idades entre 5 e 19 anos podem participar do concurso de pôster. Os jovens entre 13 e 19 anos podem também produzir um vídeo com duração máxima de um minuto e publicá-lo no YouTube com a hashtag #WFD2016VideoContest. “Nosso desafio é formar pessoas com olhar inovador, perspicaz e sensível, que apresentem soluções e que sustentem um posicionamento cidadão bem estruturado para ocorrerem mudanças socioambientais necessárias para nossa sobrevivência. Os participantes dessa proposta, com a oportunidade de criar e de produzir por meio do envolvimento emocional, terão em suas mãos o poder de serem formadores de opinião dentro de suas comunidades, o que promoverá um impacto social rápido notável”, enfatiza a educadora, que informa seus contatos para mais informações sobre sua forma de ajuda: (19) 98100-0929 ou [email protected].

Fundada em 2008, a Maestrello Consultoria Linguística é uma startup educacional de Nova Odessa (SP) que objetiva disseminar o conhecimento para atender o interesse público e acelerar o processo de aprendizagem por meio de seu método de ensino exclusivo, trabalhando por uma natureza mais equilibrada e sociedades sustentáveis, graças à sua força comunicativa socioambiental. (#Envolverde)